Major Olímpio pede solução para impasse na Cinemateca Brasileira — Rádio Senado
Cultura

Major Olímpio pede solução para impasse na Cinemateca Brasileira

Senador Major Olímpio (PSL/SP) lamenta a situação da Cinemateca Brasileira, instituição que guarda mais de 250 mil filmes históricos do país. O Ministério Público através de uma ação civil pública quer que a Associação Roquette Pinto, que administrava a instituição antes do encerramento de repasses para o órgão pelo governo, tenha o contrato renovado de forma urgente. Mais informações com o repórter Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

28/07/2020, 12h57 - ATUALIZADO EM 28/07/2020, 13h18
Duração de áudio: 01:56
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Transcrição
LOC: SENADOR MAJOR OLÍMPIO DEMONSTRA PREOCUPAÇÃO COM SITUAÇÃO DA CINEMATECA BRASILEIRA. LOC: A INSTITUIÇÃO ABRIGA MAIS DE 250 MIL FILMES HISTÓRICOS DO BRASIL E ESTÁ COM INDEFINIÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE: (Repórter) A Cinemateca Brasileira, instituição de preservação do cinema nacional, localizada em São Paulo, está sem administração devido à falta de repasses de recursos do governo federal para a Associação Roquette Pinto, que era responsável pelo espaço desde 2018. Para o senador Major Olímpio, do PSL de São Paulo, a situação coloca em risco parte da história da cultura brasileira. (Major Olímpio) A cinemateca de São Paulo está respirando por aparelhos. O maior acervo de cinema do Brasil, que traz a história da cultura, que tem lá o acervo da Tupi, da Vera Cruz, da Carmem Miranda, do Vigilante Rodoviário 250 mil filmes, história do nosso país. (Repórter). Major Olímpio lamenta que a instituição venha sendo, segundo ele, prejudicada por aspectos ideológicos: (Major Olímpio) Por um chamamento público, desde 2018, quem administra é a fundação Roquete Pinto. E agora, por perseguição de caráter ideológico do contra a cultura, o ex-ministro da educação Weintraub simplesmente paralisou os pagamentos. Absurdo total. Nós vamos reagir. (Repórter) O Ministério Público, em ação civil pública, pediu à justiça que determine a renovação emergencial do contrato com a Associação Roquette Pinto para administração da Cinemateca e a imediata disponibilização de, no mínimo, 595 mil reais para gastos essenciais da instituição caso da vigilância do patrimônio, brigada de incêndio, luz e climatização para a preservação do acervo. A mesma ação ressalta que, devido ao contrato estabelecido em 1984 que passou a administração da Cinemateca à União, não seria possível a transferência do acervo de São Paulo para outro lugar do país. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende. Ação MP: http://www.mpf.mp.br/sp/sala-de-imprensa/docs/acp-cinemateca

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