Senadoras defendem votação de projetos relacionados à proteção da população feminina
Na última semana, o Plenário do Senado aprovou duas propostas relacionada à proteção das mulheres: uma com regras para moradores de condomínios denunciarem casos de violência doméstica e outra com a destinação do auxílio emergencial para as chefes de família. As informações com a repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: SENADORAS DEFENDEM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DE PROJETOS RELACIONADOS AOS DIREITOS E À PROTEÇÃO DA POPULAÇÃO FEMININA.
LOC: SOMENTE NA SEMANA PASSADA, O SENADO APROVOU DUAS NOVAS PROPOSTAS LIGADAS ÀS MULHERES, PARA COMBATER A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS E POSSIBILITAR O RECEBIMENTO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL PARA AS CHEFES DE FAMÍLIA. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA.
TEC: As representantes da bancada feminina comemoram as mais novas vitórias das mulheres dentro do parlamento, que garantiram a participação mais efetiva da sociedade contra a violência doméstica e a favor das mães de família que gerenciam os lares sozinhas. Para a senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, o confinamento provocado pela pandemia do coronavírus traz ainda mais riscos para a população feminina.
(ZENAIDE) A gente não pode delegar somente ao Poder Judiciário e à segurança pública a proteção das mulheres brasileiras. Então, nós temos que ter vários outros projetos de lei chamando a atenção da sociedade para a importância de dar visibilidade a esse crime.
Rep: Já Rose de Freitas, do Podemos do Espírito Santo, destaca que a saúde física e mental da mulher está diretamente ligada à sobrevivência das famílias brasileiras.
(ROSE) É pertinente repetir os dados gerados pelo IBGE: Mais de 80% das crianças no Brasil têm como primeiro responsável uma mulher, e 5,5 milhões de crianças não têm o nome do pai sequer no registro de nascimento. Mais de 56,9% das famílias onde a mulher é responsável por prover renda vivem em situação de pobreza.
Rep: E a senadora Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso do Sul, elogia o trabalho do Congresso em relação às pautas femininas.
(SIMONE) Eu tenho um orgulho muito grande de fazer parte desta legislatura, uma legislatura formada de homens e mulheres de bem, que têm o mesmo foco no que se refere à luta da mulher enquanto agredida, enquanto violentada, enquanto diminuída, numa questão que é muito mais do que legislativa, é uma questão cultural. O que o Congresso sempre fez, principalmente nesses últimos seis anos, foi lutar incessantemente por essa questão e por essa pauta, que é nossa, é dos 81 Senadores.
Rep: Tebet ainda lembra que o Brasil conta com uma das leis mais modernas do mundo para defender a mulher, a Maria da Penha, que também vem sendo aperfeiçoada constantemente pelo Congresso Nacional.