Seminário discute caminhos para combater a crise do coronavírus — Rádio Senado
Covid-19

Seminário discute caminhos para combater a crise do coronavírus

A necessidade urgente de testes, a falta de leitos na rede pública e privada de saúde, os impactos econômicos causados pela pandemia e a decisão do governo de alterar a forma de divulgação no número de infectados e mortos pelo coronavírus no Brasil foram alguns dos assuntos abordados no seminário on-line Combate à Covid 19: Diagnóstico e Propostas, promovido nesta terça-feira (9) pela Instituição Fiscal Independente do Senado, a IFI, em parceria com o Instituto Brasiliense de Direito Público e a Fundação Getulio Varga. As informações com o repórter Pedro Pincer, da Rádio Senado

09/06/2020, 20h38 - ATUALIZADO EM 09/06/2020, 20h38
Duração de áudio: 02:20
Jader Paes/Ag.Pará

Transcrição
LOC: UM SEMINÁRIO PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO FISCAL INDEPENDENTE DO SENADO DISCUTIU CAMINHOS PARA COMBATER A CRISE DO CORONAVÍRUS LOC: ENTRE OS PONTOS DEBATIDOS PELOS PARTICIPANTES ESTAVAM OS EFEITOS ECONÔMICOS DA PANDEMIA E A IMPORTÂNCIA DA TESTAGEM EM MASSA. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER PEDRO PINCER: TÉC: A necessidade urgente de testes, a falta de leitos nas redes pública e privada de saúde, os impactos econômicos causados pela pandemia e a decisão do governo de alterar a forma de divulgação no número de infectados e mortos pelo coronavírus no Brasil. Esses foram alguns dos assuntos abordados no seminário on-line Combate à Covid 19: Diagnóstico e Propostas, promovido nesta terça-feira pela Instituição Fiscal Independente do Senado, a IFI, em parceria com o Instituto Brasiliense de Direito Público e a Fundação Getulio Vargas. Para o subsecretário de Direito Econômico do Ministério da Economia, Marcos Kohler, o país atravessa um período de incertezas. Ele apresentou dados sobre a contaminação em países como o Reino Unido, os Estados Unidos, a Suécia e a Alemanha e chamou a atenção para a necessidade de proteger os idosos e as pessoas com comorbidades. Segundo Kohler, reduzir as infecções nessa faixa da população é a política mais efetiva de achatar a curva, reduzir a mortalidade e fortalecer a economia. (Marcos Kohler) Se nós conseguirmos proteger nossos velhos, nossos idosos, proteger os nossos portadores de comorbidades, qualquer idade que tenham, nós não estaremos encomendando uma crise grave nos hospitais, nós não estaremos produzindo condições para uma mortalidade descontrolada e, mais do que isso, nós estaremos permitindo um melhor funcionamento da economia. (Rep) Já o ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, Gonzalo Vecina, se mostrou receoso com a abertura econômica e ressaltou a importância da testagem em massa. (Gonzalo Vecina) Não tem saída. Quanto mais contato nós tivermos, mais casos nós teremos e não estamos conseguindo saber como trabalhar de forma mais adequada. Medicamento não tem e tem questão da testagem, nós estamos testando pouco. Sem testar não há como orientar o cuidado no meio dessa pandemia (REP): O debate também teve a participação dos diretores da IFI Felipe Salto e Josué Pellegrini, com mediação da jornalista Idiana Tomazelli, do Estado de São Paulo. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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