Alcolumbre defende quarentena e senadores declaram apoio ao ministro da Saúde — Rádio Senado
Coronavírus

Alcolumbre defende quarentena e senadores declaram apoio ao ministro da Saúde

De volta ao trabalho após 14 dias de quarentena, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), declarou que o coronavírus não é uma gripe comum. Ao citar muito mal-estar, ele defendeu o isolamento social como uma maneira de evitar a propagação do vírus e a morte de milhares de brasileiros. Diversos senadores manifestaram apoio ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Nelsinho Trad (PSD-MS) ressaltou que as decisões do ministro são técnicas e baseadas na Organização Mundial da Saúde e nos maiores especialistas brasileiros. Sem citar o nome do presidente Bolsonaro, que ameaçou demitir o ministro, Trad defendeu a união para enfrentar este momento. As informações são da repórter Hérica Christian.

08/04/2020, 12h07 - ATUALIZADO EM 08/04/2020, 12h07
Duração de áudio: 02:24
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE A QUARENTENA E DIZ QUE CORONAVÍRUS NÃO É UMA “GRIPEZINHA”. LOC: SENADORES MANIFESTAM APOIO AO MINISTRO DA SAÚDE E AFIRMAM QUE NÃO É MOMENTO DE VAIDADE. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN (Repórter) Após 14 dias de quarentena pela contaminação do coronavírus, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, voltou ao trabalho. Ao agradecer o apoio recebido ao longo do tratamento, ele declarou que a doença não é uma gripe e citou muito mal-estar. Davi Alcolumbre destacou que o Congresso Nacional está preocupado com as mortes provocadas pelo coronavírus e ressaltou a necessidade de a população seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde numa referência ao isolamento social para impedir o contágio. (Davi Alcolumbre) Não é uma gripe, senti muita dor de cabeça, muito mal estar, muita tosse, muita dor no peito. Foram sete dias muito difíceis e os outros sete até completar os 14 dias me recuperando gradativamente. A gente precisa sim se preocupar com esta questão. Não podemos relevar e desconsiderar. Tenho convicção de que a decisão do isolamento social é acertada. Sei que as manifestações de todos os parlamentares foram neste sentido. (Repórter) Diversos senadores voltaram a declarar apoio ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que corria o risco de ser demitido. O senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, que também teve coronavírus, afirmou que Mandetta é médico e está cercado por especialistas. Nelsinho Trad ponderou que o isolamento social foi adotado por vários países que conseguiram reduzir o número de contaminações. Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, o senador defendeu união neste momento de agravamento da crise. (Nelsinho Trad) Quando você diante de uma batalha, uma guerra, se você não tiver união, você não vence. Espero que todos possam se unir para venceremos esse inimigo oculto, que é esse coronavírus. Depois que isso tudo passar, se tiver ressentimento, mágoa se faltou com a confiança, é outra história para ser tomada lá na frente. Mas por enquanto é a união que vai vencer essa guerra. (Repórter) Os senadores ressaltaram ainda que o Congresso Nacional tem feito sua parte na aprovação de projetos relevantes para o País no enfrentamento ao coronavírus.

Ao vivo
00:0000:00