CPI da Chapecoense apresenta Plano de Trabalho nesta terça-feira — Rádio Senado
CPI da Chapecoense

CPI da Chapecoense apresenta Plano de Trabalho nesta terça-feira

CPI da Chapecoense vota Plano de Trabalho nesta terça (17). A previsão é que a Comissão foque no atraso do pagamento de indenização às vítimas e aos familiares das vítimas. A CPI é presidida pelo senador Jorginho Mello, do PL de Santa Catarina, e tem como relator o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal. A reportagem é de Lara Kinue, da Rádio Senado. 

16/12/2019, 15h53 - ATUALIZADO EM 16/12/2019, 15h53
Duração de áudio: 01:30
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: CPI QUE TRATA DA SITUAÇÃO DAS VÍTIMAS E FAMILIARES DO ACIDENTE DA CHAPECOENSE SE REÚNE NA TERÇA-FEIRA PARA APRESENTAR E VOTAR O PLANO DE TRABALHO DE 2020 LOC: A PREVISÃO É DE QUE A COMISSÃO FOQUE NOS PAGAMENTOS DE INDENIZAÇÕES AOS SOBREVIVENTES E FAMILIARES DOS JOGADORES. A REPORTAGEM É DE LARA KINUE. (Repórter) A Comissão Parlamentar de Inquérito que apura problemas no pagamento das indenizações aos familiares das vítimas da queda do avião que transportava jogadores, comissão técnica e a diretoria da Associação Chapecoense de Futebol, além de jornalistas e convidados, vai apresentar e votar o Plano de Trabalho nesta terça-feira. Três anos após o acidente que vitimou 71 dos 77 tripulantes do voo, muitas famílias ainda disputam judicialmente o direito de receber a indenização. A previsão é de que a CPI, presidida pelo senador Jorginho Mello, do PL de Santa Catarina, e com relatoria do senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, foque no atraso dos pagamentos e nos valores desse ressarcimento às famílias e às vítimas. O senador Jorginho Melo lamentou a omissão dos governos da Bolívia e da Colômbia. (Jorginho Mello) Como não teve sensibilidade e nem interesse, até humano, por parte das companhias de seguro, do governo da Bolívia e da Colômbia, nós resolvemos instalar, porque? Porque chega de sofrimento das famílias. As famílias já sofreram demais, e até hoje estão sendo enroladas pelas companhias de seguro. (Repórter) Até o momento, 23 das 71 famílias aceitaram receber um fundo humanitário criado pelas seguradoras envolvidas, no valor de 225 mil dólares, cerca de 915 mil reais. Ao assinarem este acordo, os parentes das vítimas abriram mão de poder processar eventuais responsáveis pela tragédia no futuro.

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