Senado começa a organizar as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil — Rádio Senado
Comemorações

Senado começa a organizar as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil

O Senado começou a organizar as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, que ocorre em 2022. O Conselho Editorial, composto por intelectuais e por servidores da casa, tem a incumbência de preparar a programação que incluirá seminários, edição de livros e produção de material multimídia sobre os antecedentes históricos do 7 de setembro de 1822 e sobre as consequências da Independência para a consolidação do Brasil como estado e nação.

22/11/2019, 16h13 - ATUALIZADO EM 23/05/2022, 17h20
Duração de áudio: 02:48

Transcrição
LOC: CONSELHO EDITORIAL DO SENADO COMEÇOU A ORGANIZAR AS COMEMORAÇÕES DO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA. LOC: PARA O PRESIDENTE DO CONSELHO, 2022 É UMA OPORTUNIDADE DE DISCUTIR O FUTURO DO PAÍS COM BASE NA EXPERIÊNCIA HISTÓRICA. REPÓRTER MARCO ANTONIO REIS. TÉC: O Senado deu a largada para as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, que ocorre em 2022. O Conselho Editorial, composto por intelectuais e por servidores da Casa, é responsável pela publicação de obras de valor histórico. Em setembro, o colegiado assumiu uma nova incumbência: preparar uma programação que incluirá seminários, edição de livros e produção de material multimídia sobre os antecedentes históricos do 7 de setembro de 1822 e sobre as consequências da Independência para a consolidação do Brasil como estado e nação. O grupo responsável por definir as atividades é coordenado pela professora Heloísa Starling, da Universidade Federal de Minas Gerais. Uma das historiadoras mais respeitadas do país, Starling lembra que, ao contrário do senso comum, a Independência não foi um movimento apenas das elites. Houve participação popular, como demonstra o estudo de rebeliões ocorridas em quase todas as regiões no final do século XVIII e início do século XIX, e que serão tema dos debates promovidos pelo Senado. Nas palavras da historiadora, é preciso investigar o espólio da Independência. (Heloísa) Se nós conhecermos a história vai nos ajudar a pensar sobre o que estamos fazendo agora e sobre o tempo que estamos vivendo. Tomar a história da independência e tomar como um direito a cidadania vai nos permitir pensar o brasileiro que nós somos e o que podemos ser e vai nos ajudar a pensar nesse tempo difícil o Brasil está vivendo o brasileiro que nós somos hoje e que precisamos ter um projeto de país e um futuro pro Brasil. A independência é fundamental para isso. (Repórter) O presidente do Conselho Editorial, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), avalia que a data é uma oportunidade para a sociedade discutir um projeto de país para os próximos anos. Segundo ele, foi o que ocorreu no primeiro centenário e, mesmo nos 150 anos da Independência, apesar da ditadura militar. Randolfe ressaltou o papel do Senado na criação de um ambiente para a discussão sobre o futuro da Nação, baseada na experiência histórica. (Randolfe) Essa geração não pode passar para história como a primeira que não refletiu sobre a formação do Brasil como estado-nação. Nenhuma instituição está pensando o que representará esses 200 anos e hoje nessa reunião do Conselho conseguimos apontar isso. O Conselho editorial volta a se reunir no início do ano que vem. Da Rádio Senado, Marco Antonio Reis.

Ao vivo
00:0000:00