Lançado na CDH livro “Sindicalismo sob Ataque – Unidade e Democracia na Organização dos Trabalhadores” — Rádio Senado
Trabalho

Lançado na CDH livro “Sindicalismo sob Ataque – Unidade e Democracia na Organização dos Trabalhadores”

Foi lançado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) o livro “Sindicalismo sob ataque – unidade e democracia na organização de trabalhadores”, de autoria do ex-deputado estadual de São Paulo Luiz Azevedo. O livro aborda a história do sindicalismo e as novas formas de representação dos trabalhadores. O autor destacou que há profunda transformação nas formas de como se produz e de como se contrata, o que exige que os sindicatos se reinventem. O presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), observou que as tecnologias do mundo do trabalho exigem novas formas de comunicação com os trabalhadores. Reportagem, Iara Farias Borges.

07/11/2019, 12h55 - ATUALIZADO EM 07/11/2019, 12h55
Duração de áudio: 01:35
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza reunião de trabalho para lançamento do Livro "Sindicalismo sob Ataque", unidade e democracia na organização dos trabalhadores.

Mesa:
autor do ivro "Sindicalismo sob Ataque", unidade e democracia na organização dos trabalhadores, Luiz Azevedo;
presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS).

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: DURANTE REUNIÃO DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS FOI LANÇADO O LIVRO SINDICALISMO SOB ATAQUE – UNIDADE E DEMOCRACIA NA ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. LOC: O DOCUMENTO ABORDA A HISTÓRIA DO SINDICALISMO E AS NOVAS FORMAS DE MOBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. (Repórter) De autoria do ex-deputado estadual de São Paulo Luiz Azevedo, o livro faz uma recuperação histórica sobre o movimento sindical. Também aborda os desafios das relações trabalhistas com implantação de novas tecnologias e a perda de direitos, explicou o autor. (Luiz Azevedo) “A gente já não tem mais aquele trabalhador e aquela organização do trabalho que nós tivemos nas décadas de 40, 50, 60, 70, 80 e 90. Há uma profunda transformação, não só nas formas de como se produz, mas também nas formas de como se contrata, como se compra a força de trabalho. E essas mudanças levam, necessariamente, o sindicalismo a se repensar. Os sindicatos precisam se reinventar”. (Repórter) O presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, concorda que a forma de organização dos trabalhadores precisa mudar. (Paulo Paim) “Os tempos são outros! Não adianta, os tempos são outros e as pessoas precisam se reciclar para entender esse novo momento da automação, da robótica, da cibernética. Mas tudo isso mostra que a comunicação é muito mais por uma plataforma do que na porta de fábrica. Vai vir o novo sindicalismo; porque eu sou do velho sindicalismo”. (Repórter) A reforma sindical já vem sendo discutida na sociedade. O governo tem uma proposta e outras 58 estão em debate no Congresso Nacional. As centrais sindicais também vão apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição sobre o tema, que conta com mais de 300 assinaturas.

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