CAE aprova criação do Sistema Nacional de Economia Solidária
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou a criação do Sistema Nacional de Economia Solidária. Segundo o senador Jaques Wagner (PT-BA), a economia solidária tem como base os empreendimentos coletivos, como associações, cooperativas, grupos informais e sociedades mercantis. A proposta (PLC 137/2017) seguiu para a análise do plenário do Senado. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU A CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, QUE TEM O OBJETIVO DE FOMENTAR OS EMPREENDIMENTOS COLETIVOS, COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES.
LOC: A PROPOSTA SEGUIU PARA A ANÁLISE DO PLENÁRIO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) A proposta tem o objetivo de fomentar a economia solidária e o trabalho associado e cooperativado. O senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, lembra que a economia solidária tem como base os empreendimentos coletivos, como associações, cooperativas, grupos informais e sociedades mercantis. Segundo ele, o projeto tenta reconhecer e estabelecer um sistema no qual as pessoas possam se enxergar dentro do processo da economia brasileira.
(Jaques Wagner) O emprego, como todos nós sabemos, no sentido clássico, cada vez é – eu diria – menor, e são muitos os empreendimentos individuais ou empreendimentos solidários, as cooperativas que hoje conseguem agregar um conjunto de trabalhadores e trabalhadoras em uma forma de inclusão produtiva.
(Repórter) Jaques Wagner diz que algumas práticas distinguem a economia solidária das organizações tradicionais de uma econômica de mercado, como a existência de mecanismo de gestão democrático; a adesão livre e voluntária; a cooperação entre empreendimentos; a precificação conforme os princípios do comércio justo e solidário; a distribuição dos resultados e a transparência e a publicidade na gestão dos recursos.
PLC 137/2017