CPMI das Fake News ouvirá representantes do Whatsapp, do Telegram e do Facebook — Rádio Senado
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CPMI das Fake News ouvirá representantes do Whatsapp, do Telegram e do Facebook

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre Fake News vai ouvir representantes de empresas como o Whatsapp, Telegram, Facebook, Instagram e Google. A deputada Luizianne Lins (PT-CE) defende que ouvir as empresas é o primeiro passo para entender a magnitude das fake news no país. Para o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), a CPMI não tem fato determinado e a vinda de representantes das empresas é uma desculpa para se arranjar algo que possa ser investigado. A reportagem é de Rodrigo Resende.

10/09/2019, 18h47 - ATUALIZADO EM 11/09/2019, 10h50
Duração de áudio: 02:05
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - Fake News (CPMI Fake News) realiza reunião deliberativa com 9 itens de requerimentos de convocação.

Bancada:
senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ);
deputado Rui Falcão (PT-SP);
deputada Natália Bonavides (PT-RN);
deputado Carlos Zarattini (PT-SP);
senador Eduardo Gomes (MDB-TO); 
senador Humberto Costa (PT-PE);
deputada Luizianne (PT-CE).

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS PRIMEIROS REQUERIMENTOS APROVADOS NA CPMI DAS FAKE NEWS SÃO DE CONVOCAÇÃO A REPRESENTANTES DE EMPRESAS COMO WHATSAPP, TELEGRAM, FACEBOOK, TWITTER E INSTAGRAM. LOC: TAMBÉM SERÁ CONVIDADO PARA FALAR À CPMI UM REPRESENTANTE DO SITE “THE INTERCEPT” E A PROFESSORA DA UNIVERISIDADE FEDERAL DO CEARÁ LOLA ARONOVICH. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE: TÉC: Representantes do Google, Facebook, Instagram, Telegram, Twitter, Whatsapp e Youtube serão os primeiros ouvidos pelos parlamentares da CPMI das Fake News. Deputados e Senadores da CPMI aprovaram os requerimentos de convocação e convites à essas empresas apresentados pela deputada Luizianne Lins, do PT do Ceará: (Luizianne): Quem primeiro tem que falar são exatamente os meios nos quais são transmitidas as supostas Fake News. Porque elas podem ser de atitude individual das pessoas mas como a gente aprende no jornalismo, são os meios que divulgam. Então hoje os meios principais são Whatsapp, Facebook, Instagram, Youtube, o Telegram. (REP) Contra os requerimentos, o senador Flávio Bolsonaro, do PSL do Rio de Janeiro, afirmou que a CPMI não apresenta fato determinado e que a convocação das empresas de comunicação é uma tentativa de criar um motivo para a existência do colegiado: (Flávio): Qual o fato determinado? Não existe! Na verdade o que está claramente visto aqui por qualquer um é que vão trazer aqueles que instrumentalizam as redes sociais ou os meio de conversa privado pra começar a buscar um fato determinado, se é que ele existe, e não está configurado aqui. (REP) Durante a reunião, a deputada Lídice da Mata, do PSB da Bahia, relatora da CPMI, apresentou seu plano de trabalho. Ela sugeriu audiências públicas, visitas externas e a criação de sub-relatorias para temas específicos como o cyberbullying e a privacidade dos dados. Para Lídice o foco deve estar no combate às Fake News que ameaçam o sistema democrático brasileiro: (Lídice): A Fake News e a ameaça à democracia no Brasil. A democracia é um valor, um valor que está colocado na constituição brasileira, foi uma opção do provo brasileiro na constituição de 88 optar pela democracia. (REP) Também foram aprovadas as vindas à comissão de um representante do site The Intercept e de Lola Aronovich, professora da Universidade Federal do Ceará que já foi alvo de ameaças nas redes sociais. As datas das audiências ainda serão definidas. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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