Hackers serão alvo de investigação da CPMI das Fake News
A atuação dos hackers no país será alvo de investigação da CPMI das Fake News, que deve ser instalada no Congresso Nacional ainda em agosto. O Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que é dever do Legislativo colaborar com soluções e leis mais transparentes para o problema. Para o líder do Governo no Congresso, Márcio Bittar (MDB-AC), a situação vai além do caso do ministro de Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. A reportagem é de Marcella Cunha
Transcrição
LOC: A CPI MISTA DAS FAKE NEWS TAMBÉM DEVERÁ INVESTIGAR A ATUAÇÃO DE HACKERS.
LOC: É O QUE PROPÕE O PRESIDENTE DO SENADO PARA A COMISSÃO QUE DEVE SER CRIADA AINDA NO INÍCIO DE AGOSTO. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA
TÉC: A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News, que aguarda instalação no Congresso Nacional no segundo semestre, também deve investigar a ação de hackers no país. Para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é papel não só da polícia, mas do legislador combater este crime, que em sua opinião, “só serve para gerar a confusão de informações e a manipulação da opinião pública”. O vice-líder do Governo no Congresso, senador Márcio Bittar, do MDB do Acre, comentou que o caso envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é apenas um exemplo do que precisa ser investigado.
(Márcio): Mais do que nunca veio a luz quando invadiram a privacidade de autoridades importantes da República, como o Ministro Sérgio Moro, mas não só o ministro Sérgio Moro. Isso para mim é gravíssimo, eu venho dizendo desde o começo. É um crime bárbaro, porque quebrar privacidade de autoridades tão importantes da República significa dizer que não nenhum brasileiro, humilde, está livre de ter sua vida devastada.
(Rep) Bittar afirmou, ainda, que a instalação da CPMI não atrapalharia a votação da Reforma da Previdência, já que “a agenda econômica caminha com suas próprias pernas”. A CPI Mista das Fake News aguarda apenas a indicação dos 15 deputados e dos 15 senadores para ser instalada. Da Rádio Senado, Marcella Cunha