Senado homenageia os 20 anos do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá
O Senado realizou Sessão Especial para comemorar os 20 anos da atuação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IPSM). A organização atua em ações de preservação ambiental na Amazônia. O requerimento de homenagem é do senador Eduardo Braga (MDB-AM).
Transcrição
LOC: O SENADO REALIZOU UMA SESSÃO ESPECIAL PARA COMEMORAR OS 20 ANOS DA ATUAÇÃO DO INSTITUTO MAMIRAUÁ.
LOC: A ORGANIZAÇÃO ATUA EM PARCERIA COM O MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA AMAZÔNIA. REPORTAGEM DE JOSÉ ODEVEZA.
Téc: O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá foi criado há 20 anos com o objetivo de aplicar ações de ciência, tecnologia e inovação na adoção de estratégias e políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade da Amazônia. Para lembrar a data, o Senado promoveu uma Sessão Especial. O autor do pedido, senador Eduardo Braga do MDB do Amazonas, destacou a atuação pioneira do Instituto, que, segundo ele, tem servido de modelo para a atuação de outras organizações ambientais.
(Eduardo Braga) E aí está, talvez, uma das principais virtudes do projeto Mamirauá. Pioneiro, Inspirou a criação de um novo modelo de reserva na Amazônia. Fizemos com que está experiência fosse réplica em várias outras reservas, introduzindo as boas práticas e introduzindo um novo conceito de uma economia baseada na responsabilidade social e ambiental do interior da Amazônia.
(LOC). O diretor da organização social, João do Amaral, chamou a atenção para o cenário econômico do país. Segundo ele é necessário avaliar as condições para assegurar as atividades do Mamirauá. (João do Amaral) É justamente por isso, que não posso fazer um discurso apenas festivo. Precisamos olhar com sobriedade o atual cenário econômico do país, e precisamos ter a sabedoria para assegurar a manutenção das nossas ações e reafirmar o papel do instituto Mamirauá.
(LOC) O coordenador do Acordo de Pesca Paraná Velho, Edvan Feitosa, que é também um dos moradores de uma das Unidades de Conservação assistida pelo Instituto, ressaltou a importância para a valorização da vida nas comunidades.
(Edvan Feitosa) Não adianta pensar em preservar a natureza, se não pensar nas pessoas que lá habitam. Então a gente se sente, como comunitário, se sente muito bem em poder estar trabalhando junto com o Instituto nessa linha de preservação da natureza.
(LOC) Estima-se que mais de 13 mil pessoas sejam beneficiadas, direta ou indiretamente, pelo Instituto, que engloba as unidades de conservação de Mamirauá e Amanâ. Sob supervisão de Leila Herédia, da Radio Senado José Odeveza.