Ministro defende diplomacia militar para crise na Venezuela — Rádio Senado
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Ministro defende diplomacia militar para crise na Venezuela

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, apresentou as prioridades e perspectivas da pasta na audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Ele mencionou inúmeros programas sociais e de segurança, inclusive com impacto econômico, desenvolvidos pelas Forças Armadas brasileiras. Quanto à Venezuela, o ministro afirmou que as comunicações entre os dois países continuam acontecendo por meio de adidos militares. A reportagem é de Floriano Filho.

11/04/2019, 13h38 - ATUALIZADO EM 11/04/2019, 13h38
Duração de áudio: 02:33
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza audiência pública interativa com a presença do ministro da Defesa, para discutir projetos e situação de sua pasta e perspectivas para o futuro.

À mesa, em pronunciamento, ministro de Estado da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: O MINISTRO DA DEFESA CONTINUA APOSTANDO EM UMA SOLUÇÃO NEGOCIADA POR ADIDOS MILITARES PARA A SITUAÇÃO DA VENEZUELA. LOC: ELE FALOU NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES SOBRE AS PRIORIDADES E PERSPECTIVAS DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS. A REPORTAGEM É DE FLORIANO FILHO (Repórter) O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, apresentou as prioridades e perspectivas da pasta na audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Ele mencionou inúmeros programas sociais e de segurança, inclusive com impacto econômico, desenvolvidos pelas Forças Armadas brasileiras. Eles incluem desde a operação Ágata, para proteção das fronteiras, até o apoio no esporte de alto rendimento e na educação de qualidade. Por isso, defendeu o aumento do orçamento das forças e a melhoria salarial dos militares. O ministro também mencionou o resgate das vítimas de Brumadinho e as operações para garantia da lei e da ordem, conhecidas como G-L-O, com participação dos militares. Lembrando o incidente em que soldados mataram um músico no Rio do Janeiro, o senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, que foi ministro da Defesa no governo Dilma, aconselhou uma mudança na dinâmica e na duração dessas operações. (Jaques Wagner) “Tem a ver também com aquele desconforto que as Forças têm com as GLOs, principalmente, GLO que, de provisória, se torna permanente. (Repórter) O senador Telmário Motta, do PROS de Roraima, perguntou sobre a relação com a Venezuela e defendeu uma saída negociada para a situação caótica do país. (Telmário Motta) “Eu luto pela transição democrática, pela restauração da ordem constitucional na Venezuela. Mas que seja pelo seu povo e pelas suas instituições” (Repórter) O general Fernando afirmou que a morte do músico foi um acidente lamentável. E que os militares não pedem para participar das operações, mas apenas cumprem a missão dada. Quanto à Venezuela, o ministro explicou que o Brasil mantém a decisão de apoiar o governo interino de Juan Guaidó. E que as comunicações entre os dois países continuam acontecendo por meio de adidos militares. (Fernando Azevedo e Silva) “Temos mantido o diálogo naquilo que nós chamamos de diplomacia militar”. (Repórter) O ministro também defendeu a aprovação pelo Congresso do acordo com os Estados Unidos sobre a Base Espacial de Alcântara, alegando que será importante para o Brasil progredir no setor aeroespacial. REQ 1/2019

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