Davi Alcolumbre receberá estudo sobre impactos da reforma da Previdência — Rádio Senado
Reforma da Previdência

Davi Alcolumbre receberá estudo sobre impactos da reforma da Previdência

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deve receber nos próximos dias um estudo técnico da Reforma da Previdência. Em recente encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Davi Alcolumbre antecipou mudanças no pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para idosos carentes de 60 a 69 anos. Mas segundo a Instituição Fiscal Independente, ligada ao Senado, o governo terá um gasto de R$ 2,1 bilhões com as mudanças no BPC nos primeiros quatro anos e uma economia de R$ 28,7 bilhões a partir do quinto.

07/03/2019, 13h47 - ATUALIZADO EM 07/03/2019, 16h47
Duração de áudio: 01:43
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DEVE RECEBER NOS PRÓXIMOS DIAS UM ESTUDO SOBRE OS PONTOS POLÊMICOS E OS IMPACTOS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA. LOC: A INSTITUIÇÃO FISCAL INDEPENDENTE MOSTRA QUE A MUDANÇA NO PAGAMENTO DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA RESULTARÁ NUMA ECONOMIA DE QUASE 29 BILHÕES DE REAIS EM 14 ANOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, encomendou um estudo técnico sobre os impactos da Reforma da Previdência. O documento também faz uma análise dos pontos polêmicos da proposta. Segundo ele, as novas regras para aposentadoria rural e liberação do Benefício de Prestação Continuada concentram as maiores críticas e resistências. Em recente encontro com o ministro Paulo Guedes, da Economia, Davi Alcolumbre antecipou uma articulação de deputados e senadores para modificar o pagamento do BPC para idosos carentes na faixa etária de 60 a 69 anos. Pela proposta do governo, eles passariam a receber um benefício de R$ 400. Somente aqueles com mais de 70 anos, e não mais a partir de 65, teriam direito a um salário mínimo. Davi Alcolumbre disse para o ministro que esse ponto é consensual para ser alterado. (Davi Alcolumbre) Eu falei para ele que o sentimento dos senadores em relação ao BPC estava muito ruim por conta de que a Casa achava que a economia com esse recurso era muito pouco perto do desprestígio em relação aos portadores de necessidades especiais e aos idosos. (Repórter) Segundo a Instituição Fiscal Independente, ligada ao Senado, se aprovadas as mudanças no BPC, o governo teria um gasto de R$ 2 bilhões e 100 milhões de reais e uma economia de R$ 28 bilhões e 700 milhões a partir do quinto ano pelos próximos dez anos. Isso porque o benefício no valor de um salário mínimo seria concedido a partir dos 70 anos de idade, e não mais aos 65 anos, como é hoje.

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