Caminhoneiro pode ter direito a até 40 pontos na CNH antes de suspensão — Rádio Senado
Proposta

Caminhoneiro pode ter direito a até 40 pontos na CNH antes de suspensão

Um projeto (PLC 75/2018) em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aumenta a quantidade de pontos que os caminhoneiros poderão ter na carteira de motorista por infrações de trânsito. Em vez de 20 em um ano, como todos os motoristas, o limite pode chegar a 40, desde que nenhuma infração seja grave ou gravíssima.

23/01/2019, 13h08 - ATUALIZADO EM 23/01/2019, 14h55
Duração de áudio: 01:19
Mirror view of heavy traffic on the highway
Sephirot17

Transcrição
LOC: O NÚMERO DE PONTOS NECESSÁRIO PARA SUSPENDER A CARTEIRA DE MOTORISTA DOS CAMINHONEIROS PODE AUMENTAR. LOC: ISSO SE VIRAR LEI UM PROJETO EM EXAME NO SENADO QUE ESTENDE O LIMITE DOS ATUAIS VINTE PARA QUARENTA PONTOS. REPÓRTER LARISSA BORTONI. (TÉC): A lei é assim: se um motorista levar multas que resultem em vinte pontos na carteira num período de um ano, ele pode ser punido com a suspensão do direito de dirigir. A regra é para todos, mas um projeto já aprovado pelos deputados e que está em exame na Comissão de Assuntos Econômicos prevê que, para os transportadores de cargas, essa punição só ocorra quando forem alcançados 40 pontos ao ano, desde que nenhuma infração seja grave ou gravíssima. Tem esse status, por exemplo, dirigir bêbado. O senador Guaracy Silveira, do PSL do Tocantins, defendeu a proposta. (Guaracy Silveira): Eu não estou defendendo que alguém dirija embriagado, desse tem que tirar a carteira mesmo, tem que tirar a carteira de alguém que dirija sob efeito de tóxicos, de drogas pesadas, porque está pondo em risco também a vida de outras pessoas, mas, com qualquer infração acumulada, chega-se a 21 pontos, e a carteira se perde. Então, não se pode tratar no mesmo nível de igualdade. (Repórter) Além de tratar dos pontos nas carteiras de habilitação, o projeto institui o Marco Regulatório do Transporte de Cargas. O texto trata de questões como frete, seguro e relações contratuais. Da Rádio Senado, Larissa Bortoni. PLC 75/2018

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