Procuradora da Mulher teme que acesso facilitado a armas amplie feminicídios — Rádio Senado
Feminicídio

Procuradora da Mulher teme que acesso facilitado a armas amplie feminicídios

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) teme que, com a posse de armas mais facilitada pelo decreto do presidente Jair Bolsonaro, os casos de homicídios de mulheres aumentem. Segundo um levantamento do Dôssie Mulher, no estado do Rio de Janeiro, em 2017, 52% dos feminicídios foram em casa e 47,2% deles com armas de fogo.
22/01/2019, 18h28 - ATUALIZADO EM 23/01/2019, 11h46
Duração de áudio: 01:12
Young woman is reesting her head on a kitchen table, her abusive partner hovering in the background
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Transcrição
LOC: A PROCURADORA DA MULHER NO SENADO TEME QUE O MAIOR ACESSO A ARMAS RESULTE EM MAIS VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LOC: UM DECRETO DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO TORNOU MAIS FÁCIL A POSSE DE ARMAS. REPÓRTER LARISSA BORTONI. (TÉC): O estado do Rio de Janeiro registrou, em média, cinco crimes de feminicídio ao mês, em 2017. Os dados são do Dôssie Mulher, um levantamento do Instituto de Segurança Pública estadual. Ainda segundo os números, 75% das tentativas de homicídio e 57% das mortes foram causadas por companheiros ou ex-companheiros das vítimas. 52% dos assassinatos foram em casa e 47,2% deles com armas de fogo. A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, teme que com a posse mais facilitada de revólveres e pistolas, por exemplo, esse tipo de violência aumente. (Vanessa) As maiores vítimas do crescimento da violência. Do crescimento do homicídio serão as mulheres por conta da violência doméstica que impera. Hoje elas são agredidas com pauladas. Com socos. Amanhã, com essa disseminação das armas no Brasil, elas serão mortas. (Repórter) O decreto presidencial facilita a compra e a manutenção, além de permitir quatro armas por pessoa. A regra vale para todo o país. DECRETO Nº 9.685, DE 15 DE JANEIRO DE 2019

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