Durante a posse Eunício defende equilíbrio orçamentário e redução das dívidas — Rádio Senado
Orçamento

Durante a posse Eunício defende equilíbrio orçamentário e redução das dívidas

 

O equilíbrio das contas públicas foi um dos aspectos destacados pelo presidente do Congresso Nacional durante a posse de Jair Bolsonaro. O senador Eunício Oliveira (MDB-CE) afirmou que é necessário equilibrar o orçamento e reduzir o endividamento. Eunício também negou que os benefícios fiscais para superintendências regionais aprovados em dezembro pelo Congresso criaram novas despesas ou perdas de arrecadação não previstas anteriormente. A reportagem é de Floriano Filho, da Rádio Senado.

 

 

02/01/2019, 12h42 - ATUALIZADO EM 02/01/2019, 12h42
Duração de áudio: 02:03
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: NA CERIMÔNIA DE POSSE DE JAIR BOLSONARO NO CONGRESSO NACIONAL, PRESIDENTE DO SENADO DESTACA TAMBÉM O EQUILÍBRIO FISCAL. LOC: DIANTE DA AMEAÇA AO TETO DE GASTOS, EUNÍCIO OLIVEIRA TAMBÉM DEFENDEU A REDUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO BRASILEIRO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. TÉC: O equilíbrio das contas públicas foi um dos aspectos destacados pelo presidente do Congresso Nacional durante a posse de Jair Bolsonaro. O senador Eunício Oliveira, do MDB do Ceará, lembrou a aprovação pelo Congresso da emenda constitucional do teto dos gastos. A PEC, que entrou em vigor em 2017, foi aprovada no ano anterior para impedir que o gasto público fosse maior do que a inflação. O senador cearense chegou a mencionar o filósofo romano Marco Túlio Cícero para afirmar que é necessário equilibrar o orçamento e reduzir o endividamento. Ele também negou que os benefícios fiscais para superintendências regionais aprovados em dezembro pelo Congresso criaram novas despesas ou perdas de arrecadação não previstas anteriormente. (Eunício Oliveira): Aqui, neste Congresso, não houve pauta-bomba, nem deixou-se qualquer herança maldita. Houve sim muito trabalho para avançar na pauta que era necessária ao país. (Repórter): Quando esteve na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para discutir a situação fiscal, o diretor da Instituição Fiscal Independente do Senado, Felipe Salto, alertou que é importante mudar o comportamento sobre esse assunto no país. (Felipe): O Brasil é pródigo em criar regras fiscais, não necessariamente tão pródigo em cumprir essas regras fiscais. O espírito da responsabilidade fiscal ainda não é algo partilhado pela sociedade e a importância disso para gerar crescimento econômicos não é algo tão óbvio assim. (Repórter): Segundo o relatório da IFI publicado em novembro, mesmo com redução moderada das despesas com previdência e pessoal, o teto dos gastos só conseguirá ser cumprido até 2020. Da Rádio Senado, Floriano Filho.

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