Chama eterna da democracia está acesa novamente
Depois de dois anos sem funcionar por causa de um vazamento de gás, a chama eterna da democracia está de volta. Ela faz parte do monumento que guarda o livro dos heróis da pátria, na Praça dos Três Poderes. Além da chama eterna da democracia, o Panteão da Pátria é a casa do Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria. Ele foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em homenagem à redemocratização do Brasil, após a ditadura militar.

Transcrição
A CHAMA DO MONUMENTO QUE GUARDA O LIVRO DOS HERÓIS DA PÁTRIA, NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, ESTÁ ACESA NOVAMENTE.
DEPOIS DE DOIS ANOS SEM FUNCIONAR POR CAUSA DE UM VAZAMENTO DE GÁS, A CHAMA ETERNA DA DEMOCRACIA ESTÁ DE VOLTA. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em homenagem à redemocratização do Brasil, depois do período de ditadura militar. Ganhou o nome do político mineiro, o presidente civil eleito pelo voto indireto em 1985, mas que não chegou a tomar posse, uma vez que morreu em 21 de abril daquele ano. Além da chama eterna da democracia, o Panteão da Pátria é a casa do Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria. Em páginas de aço, é uma homenagem a brasileiros e brasileiras que se destacaram nas lutas por liberdade, paz e democracia. As escolhas são de deputados e senadores que votam projetos com sugestões de nomes para o livro. É o caso da proposta aprovada no Senado e que virou lei com o nome de Miguel Arraes. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, lembrou que o ex-governador de Pernambuco foi uma das maiores figuras na luta contra a desigualdade social.
(Lídice da Mata) “Miguel Arraes é um daqueles personagens de nossa história que honram o exercício da política. São inúmeras as suas iniciativas voltadas para a valorização da participação popular nas instâncias governamentais. A marca de sua atuação política foi, de fato, a luta pela Democracia e o combate às históricas e gravíssimas desigualdades que marcam o País”
(Larissa) Joaquim José da Silva Xavier foi a primeira pessoa a ter o nome gravado no Livro Heróis da Pátria. Isso em 1992, duzentos anos após a execução de Tiradentes.