Combate à corrupção é destaque em relatório entregue por PGR ao Senado
Em audiência com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entregou um relatório sobre a atuação dela no cargo há um ano. Ele destacou o bom diálogo com o Ministério Público Federal e elogiou a correção e firmeza de Dodge. No relatório, a procuradora destacou o combate à corrupção por meio de denúncias contra 144 agentes públicos nos tribunais superiores. Ela cobrou celeridade do Judiciário para acabar com os casos de impunidade pela demora nos julgamentos.
Transcrição
LOC: PRESIDENTE DO SENADO DESTACA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EM DIVERSAS ÁREAS, COMO A AMBIENTAL.
LOC: PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA ENTREGA RELATÓRIO DE UM ANO DE MANDATO RESSALTANDO O COMBATE À CORRUPÇÃO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Em audiência com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entregou um relatório sobre a atuação dela no cargo que ocupa há um ano. Eunício Oliveira destacou que o Congresso Nacional tem uma relação de independência e harmonia com o Ministério Público Federal, além de um bom diálogo. Ele elogiou a postura de correção e de firmeza de Raquel Dodge, que foi sabatinada pelo Senado.
(Eunício Oliveira) A doutora Raquel está fazendo hoje aniversário de 1 ano como procuradora-geral da República e fez questão de trazer o relatório anual do Ministério Público Federal. E ela me apresentou ali alguns dados. São quase 20 mil encaminhamentos feitos por ela. É um relatório bastante denso.
(Repórter) No relatório, Raquel Dodge destacou a atuação do Ministério Público na defesa dos direitos básicos. E ressaltou o combate à corrupção por meio de denúncias contra 144 agentes públicos nos tribunais superiores, e a defesa do fim do foro privilegiado e do fim da prescrição de ressarcimento aos cofres públicos de recursos desviados. A procuradora cobrou que o Judiciário seja mais célere.
(Raquel Dodge) Para que a resposta chegue a tempo, a tempo ainda de executar a punição para evitar prescrição. Mas também para que o Direito Penal cumpra um importante efeito que é o efeito inibitório. A Justiça que tarda falha porque a pessoa não sente o efeito da repressão e outros se sentem encorajados a continuar praticando atos criminosos no pressuposto de que a Justiça falhará.
(Repórter) Além da corrupção e dos direitos humanos, o Ministério Público atuou nas áreas do meio ambiente, da administração pública, como a superlotação dos presídios, e das eleições, a exemplo de ações contra a liberação de dinheiro público para bancar candidatos inelegíveis.