Precatórios podem ficar fora do limite de crescimento das despesas dos estados — Rádio Senado
Recuperação fiscal

Precatórios podem ficar fora do limite de crescimento das despesas dos estados

Os precatórios devem ficar de fora das restrições impostas por lei complementar de 2016 que regulamentou auxílio a estados e ao Distrito Federal. É o que diz projeto de lei (PLS 163/2018 – Complementar) do senador José Serra (PSDB-SP). Ele explicou que não se pode pensar em contingenciar gastos em educação, saúde e segurança pública para viabilizar pagamentos à União.

04/09/2018, 15h25 - ATUALIZADO EM 04/09/2018, 16h53
Duração de áudio: 01:16
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião com 14 itens. Na pauta, o PLS 163/2018, que exclui precatórios do plano de recuperação fiscal dos estados.

À mesa, presidente eventual da CAE,  senador Dalirio Beber (PSDB-SC) conduz reunião.

Bancada:
senador Lasier Martins (PSD-RS);
senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues / Agência Senado

Transcrição
LOC: OS PRECATÓRIOS DEVEM FICAR DE FORA DAS RESTRIÇÕES IMPOSTAS POR LEI COMPLEMENTAR DE 2016 QUE REGULAMENTOU AUXÍLIO A ESTADOS. LOC: É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E QUE SEGUIU PARA A VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O Congresso Nacional aprovou em 2016 um plano de auxílio para estados e para o Distrito Federal. O regime especial de recuperação fiscal teve o objetivo de contornar dificuldades para o pagamento de dívidas com a União por conta das crises internacionais de 2008 e da desaceleração da economia a partir de 2014. A lei, entretanto, estabeleceu um limite de crescimento para as despesas correntes. Segundo o senador José Serra, do PSDB de São Paulo, esta limitação inviabiliza o pagamento de precatórios nos exercícios de 2018 e 2019. Por isso ele apresentou proposta para deixar de fora deste teto as despesas referentes a sentenças judiciais. (José Serra) Não deveríamos vislumbrar a hipótese de se contingenciar despesas com saúde, segurança e educação para viabilizar o novo regime dos precatórios. Por isso é que a gente exclui da base apuração do limite de despesa aquelas relativas ao pagamento de sentenças judiciais. (Repórter) O texto deixa para os entes federados a decisão de tirar os precatórios dos limites de crescimento das despesas. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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