Candidaturas de mulheres devem receber 30% do Fundo Eleitoral — Rádio Senado
Eleições 2018

Candidaturas de mulheres devem receber 30% do Fundo Eleitoral

Nas eleições deste ano, cerca de R$ 1,7 bilhão do Fundo Eleitoral serão distribuídos às 35 legendas políticas registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Deste dinheiro, por decisão do próprio TSE e do Supremo Tribunal Federal, 30% devem ser destinados à candidatura de mulheres. Políticas de cotas para aumentar a participação feminina nos Poderes Executivo e Legislativo são uma reivindicação antiga das mulheres. O Tribunal Superior Eleitoral divulgou que 52% do eleitorado é feminino.

22/08/2018, 17h18 - ATUALIZADO EM 22/08/2018, 17h33
Duração de áudio: 01:25
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Transcrição
OS PARTIDOS DEVERÃO RESERVAR 30% DO DINHEIRO DO FUNDO ELEITORAL E DO TEMPO DE PROPAGANDA PARA AS CANDIDATURAS FEMININAS. DADOS DA JUSTIÇA ELEITORAL MOSTRAM QUE AS MULHERES SÃO 52% DO ELEITORADO BRASILEIRO. LARISSA BORTONI. (Repórter) O fundo eleitoral foi aprovado pelo Congresso Nacional e reúne os recursos que podem ser usados pelos partidos para o financiamento das candidaturas. Nas eleições deste ano serão cerca de 1,7 bilhão de reais a serem distribuídos às 35 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Deste dinheiro, por decisão do próprio TSE e do Supremo Tribunal Federal, 30% devem ser destinados à candidatura de mulheres. Políticas de cotas para aumentar a participação feminina nos Poderes Executivo e Legislativo são uma reivindicação antiga das mulheres. A senadora Marta Suplicy espera que com mais dinheiro mais candidatas sejam eleitas em outubro. (Marta Suplicy) E as eleições não serão mais as mesmas porque as mulheres vão se candidatar, porque elas vão ter oportunidade de fato. Elas vão ter um financiamento como nunca tiveram. Não será uma maravilha – e não vai ser para ninguém –, mas elas vão estar em condições muito melhores do que jamais estiveram. (Repórter) O Tribunal Superior Eleitoral divulgou que 52% do eleitorado são mulheres. Por outro lado, um estudo do Projeto Mulheres Inspiradoras mostrou que o Brasil ocupa a posição de número 161 em um ranking de 186 países sobre a participação feminina no poder executivo.

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