Procuradoria da Mulher discute participação feminina nas eleições deste ano
A Procuradoria da Mulher do Senado e a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados realizaram, nesta quinta-feira (24), uma mesa-redonda para discutir a condição das mulheres na corrida eleitoral. As convidadas comemoraram o investimento de 30% da verba do fundo eleitoral para campanhas de candidatas, aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais detalhes na reportagem de Laísa Lopes.
Transcrição
LOC: PARTICIPANTES DE DEBATE PROMOVIDO PELA PROCURADORIA ESPECIAL DA MULHER COMEMORARAM A DECISÃO DO TSE DE DESTINAR PELO MENOS 30 POR CENTO DA VERBA DO FUNDO ELEITORAL PARA CAMPANHAS FEMININAS.
LOC: AS CONVIDADAS TAMBÉM DISCUTIRAM AS ELEIÇÕES DESTE ANO COM O TEMA: MULHERES A CAMINHO DAS URNAS. CONFIRA NA REPORTAGEM DE LAÍSA LOPES
TÉC: Além dos 30 por cento aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral, os partidos devem investir o mesmo percentual de tempo em propaganda eleitoral feminina. A ex-ministra do TSE Luciana Lóssio considerou o feito uma importante conquista que abre um novo capítulo na história da democracia brasileira.
(Luciana Lóssio) Porque agora as mulheres conseguirão comparecer às urnas com o mínimo de condição de realmente serem candidatas. E Não apenas candidatas fictícias ou candidatas laranja. Porque sem dinheiro hoje em dia, não há nenhuma candidatura que seja viável. (Repórter) Para a deputada Soraya Santos, do PR do Rio de Janeiro, é importante dar voz e apoio às mulheres para que elas possam competir nas urnas.
(Soraya Santos) Se fizermos a base, serão vereadoras, serão estaduais, serão deputadas federais, serão senadoras, governadoras e aonde ela quiser.
(Repórter) A Consultora legislativa do senado Mascarenhas Magalhães reforça a importância das mulheres na política.
(Mascarenhas)A participação da mulher na política é fundamental para a construção de um Estado democrático, que represente fielmente a população brasileira. Somos mais de 50% de mulheres no país, mais de 50% dos eleitores, e temos menos de 20% da representação nos parlamentos. O ano de 2018 acredito que é uma ótima oportunidade para a gente mudar esse quadro.
(Repórter) Da Rádio Senado, Laísa Lopes