CDR debate o forró como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira — Rádio Senado
Cultura

CDR debate o forró como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) o “forró” nesta quarta-feira (23). Senadores ouviram artistas sobre pedido para o forró ser reconhecido como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira. Segundo Joana Alves, presidente da Associação Cultural Balaio do Nordeste, o reconhecimento passa pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que precisa de recursos para a pesquisa e fundamentação do pedido A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) manifestou na audiência pública o compromisso dos senadores de apoiar o Iphan com emendas parlamentares. A reportagem é de Bruno Lourenço.

23/05/2018, 13h13 - ATUALIZADO EM 23/05/2018, 14h08
Duração de áudio: 02:16
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realiza audiência pública interativa para discutir proposta de salvaguarda à cultura do forró, reconhecendo-a como patrimônio imaterial da cultura brasileira.

Participam:
Rute Carlina da Cunha Benigno;
José Roberto Belém dos Santos (Roberto do Acordeon);
Rute Carlina da Cunha Benigno;
Deusa do Forró, Iranilda Santana de Oliveira Albuquerque.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO DEBATEU O “FORRÓ” NESTA QUARTA-FEIRA. LOC: SENADORES OUVIRAM ARTISTAS SOBRE PEDIDO PARA O GÊNERO SER RECONHECIDO COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DA CULTURA BRASILEIRA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) O forró tomou conta da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo. (Vocês avisa aí quando for pra gente parar) Antes mesmo do início da reunião os sanfoneiros se revezavam pra não deixar a plateia sem o ritmo que seria debatido na audiência pública. A reunião foi aberta com dois “hinos” em sequência: o nacional e “Asa Branca”, (BG Hino nacional e Asa Branca). Fátima Bezerra, senadora do PT do Rio Grande do Norte e presidente da Comissão, destacou um dos objetivos da encontro: defender o forró como patrimônio imaterial da cultura brasileira. ( Fátima Bezerra) Então é tão importante a gente tem que levar em consideração isso. Que na hora em que nós estamos em busca desse objetivo que é esse certificado, esse reconhecimento a nível nacional do forró como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira isso possibilita trazer à tona todo esse debate da preservação dessa memória do forró. (Repórter): Joana Alves, presidente da Associação Cultural Balaio do Nordeste, explicou que o reconhecimento passa pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. E que o Iphan, como vários órgãos governamentais, carece de recursos para a pesquisa e fundamentação do pedido. (Joana Alves) A gente sabe que o forró é reconhecido nacionalmente, que é um patrimônio não tem jeito, ninguém tira. Acontece que precisa ser registrado. É mesmo que uma pessoa que nunca teve no cartório para fazer seu registro então o forró precisa de um documento. É preciso mapear, é preciso saber o que que a gente vai documentar, o que vai registrar. Então precisa realmente fazer esse levantamento. E tem custos para isso. Esse custo há dois anos atrás a gente fez um levantamento e tava em um milhão e 600. E que ficou difícil pro Iphan executar visto que ele tem outras demandas. (Repórter): A senadora Fátima Bezerra manifestou na audiência pública o compromisso dos senadores de apoiar o Iphan com emendas parlamentares.

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