Documento Único Digital terá próxima fase de testes no Legislativo
O Documento Nacional de Identidade (DNI), criado pela Lei 13.444/2017, estará disponível no segundo semestre de 2018 para todos aqueles que fizeram o recadastramento biométrico no Tribunal Superior Eleitoral. São cerca de 80 mil brasileiros cadastrados com foto e impressão digital. Antes da implementação em território nacional, segundo o senador Dário Berger (PMDB-SC), uma nova fase de testes será realizada com parlamentares e funcionários do Senado e da Câmara dos Deputados. O senador chama a atenção para benefícios como o fim da duplicidade em cadastros nacionais e em fraudes na Previdência Social e em programadas do Governo.
Transcrição
LOC: A NOVA IDENTIDADE DIGITAL PODERÁ SER SOLICITADA NO SEGUNDO SEMESTRE DESTE ANO, POR QUEM FEZ O RECADASTAMENTO BIOMÉTRICO NA JUSTIÇA ELEITORAL.
LOC: O DOCUMENTO NACIONAL DE IDENTIDADE, CONHECIDO COMO DNI, VAI REUNIR DIVERSOS NÚMEROS DO CIDADÃO, COMO RG, CPF E TÍTULO DE ELEITOR. TUDO DISPONÍVEL NO CELULAR, NO FORMATO DIGITAL. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA.
(Repórter) Antes da implementação em território nacional, prevista para o segundo semestre deste ano, o senador Dário Berger (PMDB-SC) afirmou que uma nova fase de testes será realizada com parlamentares e servidores do Senado e da Câmara dos Deputados. Dário Berger representa o Senado no Comitê Gestor da Identificação Civil Nacional.
( Dário Berger) “ De forma a prestigiar o Legislativo, o trabalho dos Srs. Deputados, dos Srs. Senadores, conseguimos junto ao comitê gestor que a terceira fase de testes seja realizada agora, com a emissão do novo documento aos membros desta Casa: aos membros da Câmara dos Deputados e seus respectivos servidores, aos membros do Senado Federal e também aos seus respectivos servidores.”
(Repórter) O objetivo dos testes é fazer aprimoramentos no DNI antes da implementação em todo o país. Segundo Dário Berger, além de facilitar a vida do cidadão, o documento digital será fundamental para evitar fraudes e duplicidades em programas sociais e no INSS.
(Dário Berger) “Com isso, nós vamos coibir, nós vamos eliminar totalmente as fraudes deste País, porque a nova carteira digital é feita com base nos nossos dados biométricos, portanto, as nossas impressões digitais, podendo ocorrer, inclusive, no futuro, a identificação pelo nosso rosto, por outras características que, por ventura, e evolução da tecnologia possa permitir.”
(repórter) O novo documento utiliza a base de dados do Tribunal Superior Eleitoral, que já tem aproximadamente 80 mil brasileiros cadastrados biometricamente com foto e impressão digital.