CAE aprova revisão periódica de gastos públicos — Rádio Senado
Gastos Públicos

CAE aprova revisão periódica de gastos públicos

Os gastos públicos devem ser continuamente revisados e reavaliados. É o que estabelece projeto de lei (PLS 428/2017) do senador José Serra (PSDB-SP) aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). A União deve apresentar ao parlamento um plano com medidas de corte de despesas e identificação de prioridades caso mude a disponibilidade orçamentária. A revisão, explicou o relator na CAE, senador Armando Monteiro (PTB-PE), deverá levar em conta a eficácia dos programas e o impacto nas contas públicas. A proposta seguiu para a análise do plenário do Senado em regime de urgência.

20/04/2018, 14h36 - ATUALIZADO EM 20/04/2018, 15h12
Duração de áudio: 01:23
Senador Armando Monteiro (PTB-PE) concede entrevista após aprovação pelo plenário da proposta, relatada por ele, que reduz carga tributária das microempresas (PLS 323/2010)
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
Moreira Mariz

Transcrição
LOC: OS GASTOS PÚBLICOS DEVEM SER CONTINUAMENTE REVISADOS E REAVALIADOS. LOC: É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E QUE DEVE SER VOTADO NA PRÓXIMA SEMANA NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) O projeto do senador José Serra, do PSDB de São Paulo, quer institucionalizar na administração pública federal um processo contínuo e transparente de revisão de gastos públicos. A União deve apresentar ao Parlamento um plano com medidas de corte de despesas e identificação de prioridades caso mude a disponibilidade orçamentária. A revisão deverá levar em conta a eficácia dos programas e o impacto nas contas. Para o senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, será mais um instrumento de responsabilidade fiscal e de controle do endividamento. (Armando Monteiro) É uma forma inteligente de construir espaço nos orçamentos, que hoje são tão engessados, no sentido de poder fazer economia e zelar por uma maior eficiência do gasto público. No Brasil, há uma tendência de que os gastos se cristalizem, porque os programas são replicados sem avaliação, muitas vezes, de modo que essa rigidez do orçamento reflete em grande medida essa situação. (Repórter) O plano deverá conter projeções fiscais para 3, 10 e 20 anos. Renúncias e incentivos fiscais dos principais programas também deverão ser reavaliados constantemente pelo governo para saber se são sustentáveis. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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