Lindbergh Farias vai representar a Comissão de Direitos Humanos no velório da vereadora Marielle Franco
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) vai enviar voto de pesar às famílias da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. Eles foram mortos a tiros dentro de um carro, no Rio de Janeiro. A CDH também se fará representada no velório pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Reportagem é de Iara Farias Borges, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: A MORTE DA VEREADORA CARIOCA MARIELLE FRANCO REPERCUTIU EM VÁRIAS COMISSÕES DO SENADO. UMA DELAS FOI A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, QUE FEZ UM MINUTO DE SILÊNCIO EM HOMENAGEM À PARLAMENTAR DO PSOL.
LOC: O SENADOR LINDBERGH FARIAS, DO PT DO RIO DE JANEIRO, VAI REPRESENTAR A COMISSÃO NO VELÓRIO DA POLÍTICA. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES:
TÉC.: O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, lamentou a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista dela, Anderson Gomes, e encaminhou votos de pesar às famílias, em nome da CDH. Paim lembrou que Marielle Franco era socióloga, trabalhou em organizações em defesa dos direitos humanos e coordenou a CDH da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
(P.Paim) “Foram covardemente assassinados, algo que chocou o Brasil e o mundo. Ela era uma mulher negra, militante dos direitos humanos, o compromisso era com o social, combatia a violência e acabaram matando ela. A que ponto chegou a violência no Brasil! Esse caso é um caso, mas tem todos os dias acontecendo tantos casos”.
(Rep): O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, que vai representar a Comissão de Direitos Humanos no velório de Marielle Franco e Anderson Gomes, defendeu a investigação para resolver o problema da violência no país, ao afirmar que as pessoas, especialmente as que moram nas favelas do Rio, vivem uma guerra.
(L.Farias) “Morrem vítimas do tráfico, da milícia, infelizmente, de uma Polícia mal preparada. E o povo fica no meio dessa política de guerra às drogas fracassada. Porque ninguém resolve nada desse jeito, com ação militar. Se você quer resolver, prender, quem faz parte daquelas organizações criminosas, tem que fazer investigação, tinha que ter Inteligência”.
(Rep): Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos a tiros na noite do dia 14 de março, no Rio de Janeiro. Uma assessora que acompanhava a vereadora foi atingida por estilhaços, mas sobreviveu ao ataque.