Senado deve votar empréstimo de 250 milhões de dólares para o ensino médio

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LOC: O SENADO DEVE ANALISAR UM PEDIDO DE EMPRÉSTIMO DE 250 MILHÕES DE DÓLARES PARA FINANCIAR O NOVO ENSINO MÉDIO. LOC: PARA O SENADOR PEDRO CHAVES, OS RECURSOS SÃO IMPORTANTES PARA IMPLANTAR O ENSINO INTEGRAL E O AUMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS AULAS. A REFORMA DO ENSINO MÉDIO FOI SANCIONADA HÁ UM ANO, MAS AS MUDANÇAS PREVISTAS DEVEM CHEGAR ÀS ESCOLAS APENAS EM 2019. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O pedido de empréstimo anunciado pelo governo federal de 250 milhões de dólares junto ao Banco Mundial busca financiar a implementação do novo ensino médio e o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. A lei sancionada há um ano prevê entre outros pontos, o aumento da carga horária mínima anual de oitocentas para mil e quatrocentas horas/aula. Também estabelece que os estudantes tenham 60% de conteúdos comuns, com aulas obrigatórias de português, matemática e inglês. Os 40% restantes serão definidos segundo a proposta da escola e escolhidos pelos estudantes conforme a formação profissional desejada. Com as mudanças, o Ensino Médio terá disciplinas nas áreas de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, além de formação técnica e profissional. O relator da matéria no Senado, Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, defendeu os recursos para financiar o novo modelo, que deve chegar às escolas em 2019, após a aprovação da Base Nacional Comum Curricular do ensino médio. (Chaves) “Isso vai ajudar a implementar definitivamente o novo ensino médio. Com a modificação como o tempo integral, principalmente para o ensino médio, porque a taxa de repetência é muito grande e é uma forma de você segurar o aluno dentro da escola. E por outro lado também, você abrir novas frentes importantes. A implementação da Base Nacional curricular ela é muito importante porque a partir dela é que nós temos um prazo para a implementação do ensino médio” (Rep) O pedido de empréstimo deve ser analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos e depois pelo plenário do Senado.