Especialistas apontam que escolas não cumprem atual legislação contra o bulliyng — Rádio Senado
Audiência pública

Especialistas apontam que escolas não cumprem atual legislação contra o bulliyng

Especialistas apresentaram opções para fornecer mais água ao canal do Rio são Francisco, evitando o colapso no fornecimento de água a várias cidades nordestinas. Os debatedores afirmaram em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) que está em risco o abastecimento de água para consumo humano, irrigação e geração de energia elétrica no Nordeste. Segundo o senador Elmano Férrer (PMDB – PI), que apresentou o requerimento de audiência pública, tem faltado planejamento hídrico no Brasil. Elmano Férrer se diz muito preocupado com a grave situação do abastecimento de água para consumo humano, geração de energia elétrica e irrigação da fruticultura no Nordeste, que coloca em risco centenas de empregos.

06/12/2017, 13h13 - ATUALIZADO EM 06/12/2017, 13h29
Duração de áudio: 02:28
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiência pública para tratar sobre "Bullying". 

Mesa:
professor de Filosofia e Ensino Religioso do Colégio Salesiano Santa Teresinha, Willian Petelincar Pedro;
presidente da Associação pela Saúde Emocional de Crianças (Asec), Tania Paris;
procuradora Municipal de Planaltina do Paraná e autora do livro "Bullying, homofobia e responsabilidade civil das escolas", Isabella Bana;
presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP);
doutora em Psicologia pela USP, professora Emérita da Universidade de Brasília e coautora do livro "Bullying - escola e família enfrentando a questão", Angela Uchoa Branco;
diretor da Escola Classe 45 da Ceilândia (Brasília-DF), Fernando Tiago de Sousa Santos;
professor Associado do Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Ufrpe), Hugo Monteiro Ferreira.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: AS ESCOLAS NÃO CUMPREM A ATUAL LEGISLAÇÃO PARA COMBATER O BULLYING. LOC: A AVALIAÇÃO FOI FEITA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA COM PROFESSORES E ESPECIALISTAS NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Hugo Ferreira) “Todos os dias quando eu chegava em casa e eu entrava no banheiro, ligava o chuveiro, não me molhava, ficava escutando a água e pedindo a Deus que me tirasse a vida porque eu não aguentava mais. Era uma perseguição intensa, eu não sabia me defender e eu não conseguia falar com meus pais sobre aquilo e eu não tinha na escola nenhum adulto que pudesse me ouvir” (Repórter) As lembranças do professor pernambucano Hugo Ferreira revelam o drama vivido por milhões de alunos que sofrem nas escolas com repetidas intimidações e agressões verbais, físicas e psicológicas. Segundo o IBGE, quase a metade dos estudantes brasileiros já foi vítima deste tipo de violência. Em audiência pública sobre o bullying na Comissão de Assuntos Sociais, professores, psicólogos, pedagogos e autoridades explicaram que o problema pode trazer consequências na idade escolar e na vida adulta, como isolamento, queda no desempenho escolar, depressão, suicídio e homicídio. Os convidados destacaram o papel da família e da escola na educação e proteção das crianças e adolescentes. Também lembraram que a legislação contra o bullying avançou, mas apontaram falhas na atuação dos colégios para combater o problema, como explicou a procuradora paranaense Isabella Bana (Isabella Bana) “O Brasil possui uma legislação específica que institui um programa de combate à intimidadação sistemática porém na prática não é efetiva. Atualmente, são poucas as escolas brasileiras que aderem ou que possuem um programa de combate a intimidação sistemática.” (Repórter) A presidente da Comissão, senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, defendeu mudanças na lei para combater o bullying (Marta Suplicy) “Quer dizer, o que a gente pode de fato fazer para diminuir esta provocação que é o bullying, para diminuir esta provocação, que provoca tanto sofrimento, que provoca tanta dor” (Repórter) Os debatedores também cobraram a capacitação de professores e a criação de programas para prevenir, identificar e mediar os casos de violência entre alunos, além da presença de psicólogos para atender agressores e vítimas. RAS 138/2017 Lei 13.185/2015 (Programa de Combate à Intimidação Sistemática)

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