Especialistas apontam que escolas não cumprem atual legislação contra o bulliyng
Especialistas apresentaram opções para fornecer mais água ao canal do Rio são Francisco, evitando o colapso no fornecimento de água a várias cidades nordestinas. Os debatedores afirmaram em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) que está em risco o abastecimento de água para consumo humano, irrigação e geração de energia elétrica no Nordeste. Segundo o senador Elmano Férrer (PMDB – PI), que apresentou o requerimento de audiência pública, tem faltado planejamento hídrico no Brasil. Elmano Férrer se diz muito preocupado com a grave situação do abastecimento de água para consumo humano, geração de energia elétrica e irrigação da fruticultura no Nordeste, que coloca em risco centenas de empregos.
Transcrição
LOC: AS ESCOLAS NÃO CUMPREM A ATUAL LEGISLAÇÃO PARA COMBATER O BULLYING.
LOC: A AVALIAÇÃO FOI FEITA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA COM PROFESSORES E ESPECIALISTAS NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Hugo Ferreira) “Todos os dias quando eu chegava em casa e eu entrava no banheiro, ligava o chuveiro, não me molhava, ficava escutando a água e pedindo a Deus que me tirasse a vida porque eu não aguentava mais. Era uma perseguição intensa, eu não sabia me defender e eu não conseguia falar com meus pais sobre aquilo e eu não tinha na escola nenhum adulto que pudesse me ouvir”
(Repórter) As lembranças do professor pernambucano Hugo Ferreira revelam o drama vivido por milhões de alunos que sofrem nas escolas com repetidas intimidações e agressões verbais, físicas e psicológicas. Segundo o IBGE, quase a metade dos estudantes brasileiros já foi vítima deste tipo de violência. Em audiência pública sobre o bullying na Comissão de Assuntos Sociais, professores, psicólogos, pedagogos e autoridades explicaram que o problema pode trazer consequências na idade escolar e na vida adulta, como isolamento, queda no desempenho escolar, depressão, suicídio e homicídio. Os convidados destacaram o papel da família e da escola na educação e proteção das crianças e adolescentes. Também lembraram que a legislação contra o bullying avançou, mas apontaram falhas na atuação dos colégios para combater o problema, como explicou a procuradora paranaense Isabella Bana
(Isabella Bana) “O Brasil possui uma legislação específica que institui um programa de combate à intimidadação sistemática porém na prática não é efetiva. Atualmente, são poucas as escolas brasileiras que aderem ou que possuem um programa de combate a intimidação sistemática.”
(Repórter) A presidente da Comissão, senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, defendeu mudanças na lei para combater o bullying
(Marta Suplicy) “Quer dizer, o que a gente pode de fato fazer para diminuir esta provocação que é o bullying, para diminuir esta provocação, que provoca tanto sofrimento, que provoca tanta dor”
(Repórter) Os debatedores também cobraram a capacitação de professores e a criação de programas para prevenir, identificar e mediar os casos de violência entre alunos, além da presença de psicólogos para atender agressores e vítimas.
RAS 138/2017
Lei 13.185/2015 (Programa de Combate à Intimidação Sistemática)