Forró pode ser registrado como patrimônio imaterial brasileiro — Rádio Senado
Cultura

Forró pode ser registrado como patrimônio imaterial brasileiro

13/11/2017, 15h36 - ATUALIZADO EM 13/11/2017, 15h36
Duração de áudio: 02:44
Trem do Forró - Abertura do São João de Maceió 
Foto: Pei Fon Secom/Maceió
Pei Fon Secom/Maceió

Transcrição
LOC: O FORRÓ PODE SER REGISTRADO COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL BRASILEIRO. LOC: O ASSUNTO DEVE SER DISCUTIDO COM ARTISTAS, PRODUTORES CULTURAIS E AUTORIDADES EM AUDIÊNCIA PÚBLICA PELA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO, DURANTE O ENCONTRO NACIONAL DOS FORROZEIROS. O EVENTO ESTÁ MARCADO PARA O DIA 20 NOVEMBRO, EM JOÃO PESSOA, NA PARAÍBA. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter) A mobilização para transformar o forró em patrimônio imaterial brasileiro veio dos músicos, compositores, intérpretes e dançarinos do ritmo tipicamente nordestino. O assunto vai ser discutido em audiência pública pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo durante o Encontro Nacional dos Forrozeiros. A iniciativa busca proteger a cultura, valorizar as festas regionais e celebrar as danças e estilos musicais associados ao forró, como a quadrilha, o xote, o baião e o xaxado. O pedido de registro foi encaminhado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pela Associação Balaio do Nordeste, da Paraíba. A presidente da entidade, Joana Alves, explica a importância do ritmo que canta as alegrias e as dificuldades do povo nordestino. (Joana Alves) “É um produto nordestino muito importante para a nossa nação, e até hoje não foi tratado como merecia. É como se fosse uma religião. Forró não pode ser tratado assim e forma banal. Então temos que respeitar e valorizar cada dia mais” (Repórter) Outro convidado do evento, Santanna, o cantador, amigo pessoal de Luiz Gonzaga, diz que o desafio é manter o legado do forró vivo. (Santanna) “O forró ele se torna de repente um projeto de vida. Porque ele consegue, além de colocar uma poesia de grande qualidade, uma letra de grande pujança, ele consegue juntar de oito a oitenta e oito anos no mesmo ambiente e se torna uma cédula de identidade de uma nação” (Repórter) A presidente da CDR, senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, defende a iniciativa. (Fátima Bezerra) “Diante da importância da cultura do forró no desenvolvimento do Nordeste, principalmente com a realização das conhecidas festas juninas, ou festas de São João, e do seu impacto socioeconômico e cultural para o povo nordestino, o registro do Forró como patrimônio imaterial brasileiro” (Repórter) A audiência pública está marcada para o dia 20 de novembro, em João Pessoa, Paraíba, durante o Encontro Nacional de Forrozeiros. O evento vai ocorrer no Teatro Paulo Pontes. (Téc: BG) A vida de viajante ("Minha vida é andar por este país/pra ver se um dia descanso feliz/ trazendo as recordações das terras onde passei, andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei".

Ao vivo
00:0000:00