CI e CAE debatem privatização da Eletrobras com ministro de Minas e Energia
Transcrição
LOC: AS COMISSÕES DE INFRAESTRUTURA E DE ASSUNTOS ECONÔMICOS DISCUTIRAM A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS COM O MINISTRO DE MINAS E ENERGIA, O DEPUTADO FEDERAL LICENCIADO FERNANDO COELHO FILHO.
LOC: O MINISTRO DEFENDEU A PRIVATIZAÇÃO PARA DAR MAIS EFICIÊNCIA AO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO, MAS OUVIU CRÍTICAS DE SENADORES À VENDA DA EMPRESA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, lamentou a privatização da empresa que seria símbolo de orgulho dos brasileiros. Para Vanessa, o momento escolhido também não é favorável e o valor é irrisório face ao tamanho e o montante de investimentos na Eletrobrás nos últimos anos.
(Vanessa Grazziotin) O governo aproveitar esse momento de muita fragilidade do setor público para colocar à venda em olha e veja os senhores, falaram 20 a 30 bilhões de reais valor de mercado todos os técnicos e especialistas nosso somente os investimentos nos últimos tempos superam 370 bilhões de reais.
(Repórter) O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, negou que a empresa será vendida por 20 ou 30 bilhões de reais. Mas defendeu a necessidade de uma gestão mais eficiente. Fernando Coelho Filho registrou que enquanto a Eletrobras acumulava prejuízos entre 2012 e 2015, as companhias privadas registravam lucro, mesmo com a estiagem no País, como lembrou a senadora Vanessa Grazziotin.
(Fernando Coelho Filho) Acumulou prejuízo de 31 bilhões ao longo desse período (12, 13, 14, 15), 4 anos. (VANESSA): Mas teve estiagem. (MIINISTRO): Mas teve estiagem para as outras empresas de energia no Brasil, não teve estiagem para Eletrobras. Estiou pra Eletrobras estiou para CPFL, AAS, estiou pra EDP e elas conseguiram ter lucro. Então a estiagem ela aconteceu para todo mundo.
(Repórter) O Ministro de Minas e Energia disse ainda que a privatização vai ser fundamental para garantir a segurança energética para os brasileiros. Fernando Coelho Filho afirmou que apenas 15% do aumento da capacidade instalada nos últimos 5 anos foi feito pela Eletrobrás. Os 85% restantes vieram de outros agentes, especialmente do setor privado.