Após naufrágios no Pará e na Bahia, senadores criticam falta de fiscalização em embarcações — Rádio Senado
Acidente

Após naufrágios no Pará e na Bahia, senadores criticam falta de fiscalização em embarcações

25/08/2017, 19h48 - ATUALIZADO EM 25/08/2017, 19h48
Duração de áudio: 01:58
Arquivo Pessoal

Transcrição
LOC: APÓS NAUFRÁGIOS NO PARÁ E NA BAHIA, SENADORES CRITICAM FALTA DE FISCALIZAÇÃO EM EMBARCAÇÕES. LOC: E LEMBRAM QUE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO É ESSENCIAL EM VÁRIOS PONTOS DO PAÍS. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO. TÉC: Pelo menos 41 pessoas morreram em menos de 48 horas em dois naufrágios, um no Pará e outro na Bahia. No acidente da embarcação que afundou no Rio Xingu, o número de mortos chega a 23. Mas segundo a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos, o barco estava funcionando de forma clandestina e não tinha registro junto ao órgão. O senador Paulo Rocha, do PT paraense, afirmou que a principal causa deste tipo de acidente é a falta de fiscalização. Ele destacou que a forma de transporte de passageiros é essencial para muitas pessoas, mas que o estado tem falhado no cumprimento das leis. (Paulo) A solução é ter mais investimentos, ter mais orçamentos para os setores responsáveis. É a falta de fiscalização e a irresponsabilidade do dono da embarcação. (REP) Já na tragédia que aconteceu na Bahia, o barco transportava 120 pessoas. Mas o naufrágio pode ter sido provocado pelo mau tempo e desestabilização da lancha. O Senado chegou a analisar, no ano passado, uma proposta que obriga o uso de coletes salva-vidas em embarcações, mas o texto acabou rejeitado pela existência de legislação sobre o tema. O senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, que relatou o projeto, defendeu que a utilização dos coletes é uma opção das pessoas a bordo. (Otto) Essa travessia da Baia de Todos os Santos existe há 50 anos, e sem nenhum acidente. O barco estava vistoriado e com os coletes salva-vidas. E as pessoas não são obrigadas a usar. Usa quem quer usar. Ate porque, tem uma legislação na Marinha, a norma numero dois e número três, que estabelece e regulamenta esta situação. (REP) As buscas aos desaparecidos nos naufrágios do Pará e da Bahia continuam. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 980 pessoas morreram em acidentes envolvendo transportes aquáticos entre 2006 e 2015. Da Rádio Senado, Gustavo Azevedo. PLC 71/2016

Ao vivo
00:0000:00