CMO debate fechamento de unidades próprias da Farmácia Popular — Rádio Senado
Orçamento

CMO debate fechamento de unidades próprias da Farmácia Popular

O fechamento de unidades próprias da Farmácia Popular foi tema de discussão na Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização (CMO). O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que a intenção é destinar mais remédios gratuitos para unidades de saúde. Segundo o ministro, o dinheiro gasto na manutenção das 460 farmácias será repassado para a compra e distribuição de medicamentos pelas prefeituras.

17/08/2017, 14h30 - ATUALIZADO EM 17/08/2017, 14h52
Duração de áudio: 02:09
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) realiza audiência pública com a presença do ministro da Saúde para esclarecimentos sobre relatório quadrimestral de prestação de contas do gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Mesa:
secretario de Planejamento e Orçamento do Ministerio da Saude (MS), Arionaldo Bomfim;
ministro da Saúde, Ricardo Barros;
presidente da CMO, senador Dário Berger (PMDB-SC);
1ª vice-presidente da CMO, deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ);
relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual – LOA 2018, deputado Cacá Leão (PP-BA).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: O FECHAMENTO DE UNIDADES PRÓPRIAS DA FARMÁCIA POPULAR FOI TEMA DE DISCUSSÃO NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO, A CMO. LOC: O MINISTRO DA SAÚDE, RICARDO BARROS, AFIRMOU QUE A INTENÇÃO É DESTINAR MAIS REMÉDIOS GRATUITOS PARA UNIDADES DE SAÚDE. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) Informatização, adequação de gastos e transparência. Segundo o ministro da saúde Ricardo Barros esta tem sido a receita do Ministério para lidar com o enxugamento do orçamento previsto pelo governo federal para a pasta. Ricardo Barros, em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, falou sobre a digitalização do Sistema único de Saúde, que já está em curso e vai otimizar o atendimento aos usuários e tornar os gastos com compras, manutenção e pessoal mais eficientes. Sobre o fechamento das unidades de farmácia popular, o ministro afirmou que o dinheiro gasto na manutenção das 460 farmácias será repassado para a compra e distribuição de medicamentos pelas prefeituras. (Ricardo Barros) “Não tinha sentido nenhum você fazer um programa de assistência farmacêutica medicamento que 80 por cento é custeio e 20 por cento é medicamento. Então incorporamos no piso da assistência farmacêutica de todo município um aumento de oito por cento , pegamos esses 80 milhões e passamos tudo pra medicamento.” (Repórter) o senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, presidente da comissão, elogiou a transparência do ministro na gestão da saúde. (Dário Berger) Dario Berger- “como nós podemos perceber me parece que posso confirmar com convicção que a modernização administrativa, a renovação de conceitos e atualização da legislação é um ponto importantíssimo para a melhoria da gestão e racionalização dos recursos” (Repórter) Entre as novidades do SUS que devem chegar aos cidadãos está um aplicativo de celular chamado “prontuário online”, no qual o usuário poderá acompanhar a evolução de seu tratamento de saúde. A cada quatro meses o ministro comparece à comissão mista de orçamento para prestar contas sobre as aplicações dos recursos destinados à saúde pública. O orçamento da união previsto para a pasta da saúde em 2017 é de 115 bilhões de reais.

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