Revisão da meta fiscal para 2017 repercute entre senadores
Transcrição
LOC: A REVISÃO DA META FISCAL PARA 2017 REPERCUTIU ENTRE OS SENADORES.
LOC: ELES DEFENDERAM QUE, ALÉM DO DÉFICIT, SEJAM DISCUTIDOS CORTES NAS DESPESAS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
TÉC: A meta fiscal aprovada pelo Congresso Nacional para 2017 é de 139 bilhões de reais. Alterações propostas pelo Governo devem passar pela Comissão Mista de Orçamento e pelo plenário do Congresso Nacional. O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, defende que elas venham acompanhadas da sinalização de onde os novos recursos serão aplicados.
(Lindbergh) “Se o Governo tivesse uma outra postura, discutisse de forma republicana a alteração da meta, e para onde vão esses recursos, a gente até discutiria, desde que seja verbas dirigidas e carimbadas para determinados ministérios. Cheque em branco para o Temer não.”
(REP) Já o senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, disse que além do déficit, o Senado precisa discutir possíveis cortes e o motivo da criação recente de novas despesas.
(Caiado) “Nós temos que saber onde é que podem ser feitos cortes. Por quê o Governo concedeu aumento para o servidor público sabendo que não teria capacidade dentro da meta que ele propôs de ser atingida. Porque não é correto que simplesmente a população seja penalizada para atender alguns Núcleos que o Governo tem interesse de atendê-los .”
(REP) A atual meta fiscal para 2018
é de 129 bilhões de reais. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, já havia anunciado que não aceitaria o aumento de impostos.