Líderes partidários poderão escolher projetos de segurança pública que serão votados pelo Plenário — Rádio Senado
Pauta

Líderes partidários poderão escolher projetos de segurança pública que serão votados pelo Plenário

07/08/2017, 21h24 - ATUALIZADO EM 07/08/2017, 21h24
Duração de áudio: 02:02
Tomaz Silva/Agência Brasil

Transcrição
LOC: LÍDERES PARTIDÁRIOS PODEM ESCOLHER OS PROJETOS DE SEGURANÇA PÚBLICA QUE SERÃO VOTADOS PELO PLENÁRIO. LOC: ELES COBRAM DA CÂMARA APROVAÇÃO DE PROPOSTA QUE REGULAMENTA A ATUAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NO COMBATE À VIOLÊNCIA NAS CIDADES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O presidente do Senado, Eunicio Oliveira, deve apresentar uma lista de projetos que tratem de segurança pública para serem votados pelo Plenário. O tema da violência, sobretudo, o aumento do assassinato de policiais e de vítimas de bala perdida, motivou diversos discursos no Plenário. Uma das propostas que poderá ser debatida é a que trata da atuação das Forças Armadas em ações de segurança pública. O projeto determina que eventuais processos envolvendo os militares nessas missões deverão ficar por conta da Justiça Militar e não da Justiça comum. O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor, do PTC de Alagoas, avalia que o reforço das Forças Armadas precisa de regulamentação. O senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, defendeu a atuação dos militares nos momentos de crise, em especial, nas áreas de fronteira para o combate ao tráfico de drogas e de armas. (Medeiros) Então, a saída é essa de colocar o Exército para dar aquele reforço. Agora, é óbvio que o papel das Forças Armadas é outro e não podem ficar o tempo inteiro ocupado da segurança públicas porque esse outras que fazem. Creio que no curto e médio prazo poderemos usar as Forças Armadas. Mas não pode se tornar uma banalidade até para que as quadrilhas não contaminem as nossas Forças. REP: O senador Jorge Viana, do PT do Acre, também é favorável ao reforço das Forças Armadas. Mas avalia que há limites. (Jorge) Já tem amparo constitucional para que haja uma combinação do Exército com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e com as forças convencionais dos Estados para cuidar das fronteiras. Eu mesmo defendo que isso ocorra o quanto antes. Agora, colocar o Exército nas ruas é ir lá nas consequências. Tem que se colocar como no Rio, mas não vai resolver definitivamente porque não está se atuando nas causas. Rep: Recentemente, as Forças Armadas, que estão no Rio de Janeiro, atuaram com as polícias Federal e Civil numa operação de combate ao roubo de cargas. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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