Aécio Neves volta ao Senado e afirma não ter cometido crime algum — Rádio Senado
Plenário

Aécio Neves volta ao Senado e afirma não ter cometido crime algum

04/07/2017, 18h24 - ATUALIZADO EM 04/07/2017, 18h24
Duração de áudio: 01:36
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. 

Em discurso, senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADOR AÉCIO NEVES VOLTOU A OCUPAR A TRIBUNA DO SENADO APÓS MAIS DE UM MÊS DE AFASTAMENTO DAS ATIVIDADES PARLAMENTARES POR DECISÃO JUDICIAL. LOC: EM SEU PRONUNCIAMENTO, ELE AFIRMOU NÃO TER COMETIDO NENHUM CRIME E TER SIDO VÍTIMA DE UMA ARMAÇÃO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: Em seu primeiro pronunciamento após decisão do Supremo Tribunal Federal de retorno ao mandato, o senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, disse que o papel investigativo é fundamental para o aprimoramento das instituições, mas defendeu que é preciso separar as condutas ilícitas daquilo que é simplesmente atividade política. (Aécio) “Não cometi crime algum. Não aceitei recursos de origem ilícita. Não ofereci ou prometi vantagens indevidas a quem quer que fosse e tampouco atuei para obstruir a ação da justiça, como me acusaram. (REP) Aécio afirmou ter sido vítima de uma armadilha engendrada por um criminoso, em referência à delação do empresário Joesley Batista. (Aécio) “Procurei sim esse cidadão, e por meio de minha irmã ofereci a ele a compra de um apartamento de propriedade de minha família que já havia sido oferecido a pelo menos 4 empresários brasileiros. Essa venda, sim, me ajudaria a arcar com as novas despesas que passei a ter com advogados. E o procurei, repito aqui, porque tenho que me desfazer de parcela do meu patrimônio familiar porque não obtive jamais, em tempo algum, vantagens financeiras através da política.” (REP) Aécio Neves ressaltou, ainda, que não houve envolvimento de dinheiro público e o empréstimo seria devidamente pago. O senador também relembrou sua trajetória, defendeu o avanço da agenda de reformas e pediu ao Governo que reconsidere o corte no reajuste do Bolsa Família. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

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