CPI da Previdência ouve estabelecimentos comerciais que mais devem ao INSS — Rádio Senado
CPI da Previdência

CPI da Previdência ouve estabelecimentos comerciais que mais devem ao INSS

03/07/2017, 21h02 - ATUALIZADO EM 03/07/2017, 21h02
Duração de áudio: 02:12
CPI da Previdência (CPIPREV) realiza audiência pública para ouvir representantes dos cinco estabelecimentos do comércio maiores devedores da Previdência.

Mesa:
representante da Megafort Distribuidor Importação e Exportação Ltda, Geraldo Roberto Gomes;
realtor da CPIPREV, senador Hélio José (PMDB-DF);
presidente da CPIPREV, senador Paulo Paim (PT-RS);
representante das Lojas Americanas S.A, Ana Celia Fidalgo;
representante da Companhia Brasileira de Distribuição, Paulo Pompilio.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CPI DA PREVIDÊNCIA OUVIU NESTA SEGUNDA-FEIRA OS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS QUE MAIS DEVEM AO INSS. LOC: E O SENADOR JOSÉ PIMENTEL, DO PT DO CEARÁ, DEFENDEU QUE A COMISSÃO DISCUTA FORMAS DE ACELERAR A COBRANÇA DESSES DÉBITOS NA JUSTIÇA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: A superintendente jurídica das Lojas Americanas, Ana Célia Fidalgo, negou que a empresa tenha débitos previdenciários. Ela afirmou, ainda, que os valores em discussão são antigos e se referem apenas a contribuições patronais. (ANA CÉLIA) “Nós não temos débitos com a previdência social. Nós discutimos alguns apontes de fatos geradores anteriores a 2007. Nós não temos nenhum litígio de fato gerador atual. (REP) Paulo Pompílio, diretor de Relações Institucionais da Companhia Brasileira de Distribuição, que inclui os grupos Pão de Açúcar e Extra, , também negou débitos em aberto junto à União. Ele alegou que apenas 28% da dívida de 1 bilhão e 300 milhões de reais ainda estaria em discussão judicial. (Paulo) “A CBD nunca deixou de pagar um tributo para gerar caixa. Isso não existe na nossa gestão. E sempre que entendeu que uma cobrança era indevida ela buscou seus direitos” (REP) Já o representante da Megafort Importação e Exportação, Geraldo Gomes, atribuiu os débitos da empresa a fatores como o aumento da informalidade, expansão de grandes redes para o interior e ausência de uma legislação específica para o setor. (Geraldo) “A gente está inadimplente, realmente, afetados por essa crise econômica. A empresa não está parada, a gente está buscando o que tem no mercado para colocar a casa em ordem e regularizar todas as questões fiscais da empresa” (REP) Para o senador José Pimentel, do PT do Ceará, o atual sistema não é justo para as empresas que pagam em dia suas contribuições. (Pimentel) “O que foi exposto faz parte de um rito que o próprio estado criou. Aquelas empresas que conseguem fazer os planejamentos tributários levam em média 20 anos para pagar os seus tributos enquanto aquele outro que está no mesmo ramo tem que pagar mensalmente as suas obrigações. E é extremamente injusto para o mundo da concorrência.” (REP) Os representantes das empresas Elmo Calçados e Supermercados Vianense não compareceram. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

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