Senadores cobram da Câmara rapidez na votação da reforma eleitoral — Rádio Senado
Propostas

Senadores cobram da Câmara rapidez na votação da reforma eleitoral

26/06/2017, 19h58 - ATUALIZADO EM 26/06/2017, 19h59
Duração de áudio: 02:01
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES VOLTAM A COBRAR DOS DEPUTADOS VOTAÇÃO DE PROJETOS QUE MUDAM A LEGISLAÇÃO ELEITORAL. LOC: SENADO PODERÁ VOTAR A CRIAÇÃO DE UM FUNDO ELEITORAL COM RECURSOS PÚBLICOS PARA BANCAR CAMPANHAS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Diversos senadores manifestaram preocupação com a demora da Câmara em votar uma minirreforma eleitoral. Em novembro do ano passado, o Senado aprovou o fim das coligações partidárias para impedir que deputados e vereadores sem votos sejam eleitos e a cláusula de barreira para acabar com as legendas de aluguel. O líder do PSDB, senador Paulo Bauer de Santa Catarina, lembrou que a proposta voltará ao Senado se os deputados mudarem os dois projetos. (Paulo Bauer) Eu espero que a Câmara dos Deputados priorize o assunto porque se ela modificar, a matéria ainda vai voltar para o Senado para ser mais uma vez voltar aqui. O senador Valdir Raupp do PMDB de Rondônia acredita na aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição que cria o sistema proporcional misto para a Câmara dos Deputados, que une características da lista fechada, em que o eleitor vota no partido, e do modelo distrital, que divide os estados em distritos para a eleição de seus representantes. (Valdir Raupp) Mais de 300 deputados já assinaram o manifesto favorável ao distritão, que é o voto majoritário. Vão os mais votados. No meu caso Rondônia, para citar um exemplo, são 8 deputados. Seriam os oito mais votados eleitos e não puxados aqueles com pouco volto pela legenda por uma coligação grande, como Tiririca em São Paulo. (Repórter) Já o presidente do PMDB, senador Romero Jucá de Roraima, deve apresentar nesta semana uma proposta para a criação de um Fundo Constitucional Eleitoral para bancar as campanhas diante da proibição das doações. Mas o senador Jorge Viana do PT do Acre defende uma discussão maior ao citar que a população não aceitará pagar por marqueteiros. (Jorge) Foi o abuso do poder econômico que desmoralizou a atividade política. Uma eleição não precisa ser cara, uma eleição não precisa de dinheiro, precisa de boas propostas. E nós já temos programa eleitoral e já temos um programa de rádio. Não podemos ficar querendo botar as seleções mais caras do mundo, só que, em vez de vir com dinheiro suspeito de empresário, vir agora com dinheiro público. (Repórter) As propostas precisam ser votadas até setembro para valerem nas eleições do ano que vem.

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