Senado realiza sessão especial para celebrar o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil
A educação é a principal forma para garantir um futuro digno a crianças e adolescentes, rompendo com ciclos de pobreza. A afirmação é do senador Antônio Carlos Valadares (PSB – SE), feita nesta segunda-feira (12) na sessão especial para celebrar o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil.

Transcrição
LOC: A EDUCAÇÃO É A PRINCIPAL FORMA PARA GARANTIR UM FUTURO DIGNO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES, ROMPENDO COM CICLOS DE POBREZA.
LOC: A QUESTÃO FOI TRATADA NESTA SEGUNDA-FEIRA NA SESSÃO ESPECIAL PARA CELEBRAR O DIA MUNDIAL DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
(repórter) Segundo as Nações Unidas, cerca de 168 milhões de crianças trabalham no mundo. Praticamente metade dessas crianças realizam trabalhos perigosos, colocando em risco a saúde e até mesmo as suas vidas. A agricultura é o setor onde prevalece o trabalho infantil. Depois vem o setor de serviços como a venda de diversos produtos no comércio informal. A crise humanitária enfrentada no mundo, com milhões de refugiados, agravou o problema. Durante a sessão desta segunda-feira para marcar o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, o senador Antonio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, presidiu a sessão e afirmou que a educação é o caminho para assegurar um futuro digno a crianças e jovens.
(Antonio Carlos Valadares). É fundamental (...) investir em educação de qualidade, que se assegure a permanência de crianças e adolescentes na escola e que elas tenham direito à sua formação profissional, já prevista na Constituição. Quanto maior e de mais qualidade é a educação ofertada, maiores são as chances de um emprego digno e qualificado. A educação rompe o ciclo da pobreza.
(Repórter) No Brasil, nos últimos anos, houve uma queda de 20% no número de casos de trabalho infantil. Mas as altas taxas de desemprego no país trazem o risco de retrocesso. A ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Kátia Magalhães Arruda, alertou que o trabalho infantil dificulta muito o desenvolvimento do país.
(Kátia Magalhães Arruda) quando as crianças entram no trabalho precoce, elas ou saem da escola, ou têm problemas de defasagem escolar, e isso é uma situação muito séria quando falamos na construção de um país novo, na construção de um país desenvolvido.
(Repórter) Apesar dos avanços registrados no Brasil, ainda existem mais de dois milhões e setecentas mil crianças e adolescentes trabalhando precocemente no país.