Estudo revela que internet móvel do Brasil é uma das piores do mundo

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LOC: ESTUDO REVELA QUE INTERNET MÓVEL DO BRASIL É UMA DAS PIORES DO MUNDO.
LOC: O SENADOR OTTO ALENCAR, DO PSD BAIANO, PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, DEFENDEU A CRIAÇÃO DE FUNDOS DE FINANCIAMENTO PARA A EXTENSÃO DA INTERNET NO BRASIL. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO.
TÉC: Segundo pesquisa da consultoria OpenSignal, a disponibilidade da internet banda larga móvel do Brasil é umas das piores do mundo, na frente apenas do Paquistão, Filipinas, Irlanda Equador e Sri Lanka. O levantamento, que foi realizado entre janeiro e março deste ano em mais de 70 países, revela que os usuários brasileiros só conseguem acessar o 4G dos dispositivos em 55,29% das oportunidades, e que é mais comum conseguir sinal apenas em conexão 2G ou 3G. Já no quesito velocidade, a internet móvel brasileira também perdeu pontos na comparação com o semestre passado. Eram 19,68 megabits por segundo, agora a conexão está na faixa de 19,32. O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, senador Otto Alencar, do PSD baiano, destacou que a política nacional de banda larga tem sido discutida pelo colegiado. Para ele, é necessária a criação de fundos de financiamento para a extensão da internet no Brasil:
(Otto). No caso da internet 4G, a deficiência é muito grande. Em nossas reuniões nós temos conversado sobre esse assunto. Teremos audiências públicas para debater e trazer pessoas da área.
(REP) O senador Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, ressaltou a importância da democratização do acesso à internet em todo território nacional:
(Pedro). É inquestionável a importância que a internet desempenha tanto como viabilizadora de inclusão social quanto indutora de inovação e avanço tecnológico.
(REP). Por ser alvo de muitas reclamações, uma proposta do senador Eduardo Amorim, do PSDB sergipano, e que está em análise na Comissão de Transparência e Defesa do Consumidor, quer punir as prestadoras de serviços de telecomunicações que não atuarem dentro de padrões de qualidade estabelecidos. Da Rádio Senado, Gustavo Azevedo.
PLS 213/2014

