Jucá não descarta pedir urgência para votação imediata da reforma trabalhista caso oposição descumpra acordo

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LOC: LÍDER DO GOVERNO NÃO DESCARTA PEDIR URGÊNCIA PARA VOTAÇÃO IMEDIATA DA REFORMA TRABALHISTA CASO OPOSIÇÃO DESCUMPRA ACORDO. LOC: MAS OS CONTRÁRIOS AO PROJETO CONTESTAM UMA TRAMITAÇÃO MAIS RÁPIDA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, ONDE O RELATÓRIO DEVERÁ SER LIDO NESTA QUINTA-FEIRA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: A exemplo do que fez na Comissão de Assuntos Econômicos, a oposição tentará impedir a leitura do relatório da Reforma Trabalhista nesta quinta-feira na Comissão de Assuntos Sociais. O senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul explicou que a oposição se valerá do Regimento Interno para que o parecer do senador Ricardo Ferraço do PSDB do Espírito Santo seja lido apenas na próxima semana. (Paim) Eles podem votar quando eles quiserem. O único problema que tem é que o Regimento é claro e diz que somente depois de dois dias úteis é que a matéria poderá ser apreciada. Ou seja, que tem que ser feita a leitura e começar a discussão. E nós não temos dois dias úteis. Foi votado ontem, hoje é o primeiro dia e amanhã é o segundo dia. Eles não têm, regimentalmente, a não ser que rasguem o Regimento. REP: O líder do governo no Senado, Romero Jucá do PMDB de Roraima, não descartou apresentar um requerimento de urgência para a Reforma Trabalhista ir direto para o Plenário do Senado caso a oposição tente atrapalhar a votação na Comissão de Assuntos Sociais ou na de Constituição e Justiça. (Jucá) Nós estamos discutindo nas Comissões, mas se houver alguma manobra da oposição no sentido de barrar a discussão do projeto, aí nós podemos repensar a posição. REP: Mas o presidente do Senado, Eunício Oliveira, antecipou que não vai ler o pedido de urgência se não houver consenso entre os líderes. Ele defendeu que a Reforma Trabalhista seja discutida e votada nas Comissões antes de vir ao Plenário. (Eunício) “Eu disse na reunião de líderes que, enquanto não houvesse discussão dessa matéria nas comissões às quais eu distribuí, comissões de mérito, eu não aceitaria requerimento, e se o requerimento chegasse à mesa, eu não colocaria o requerimento em votação. É prerrogativa dessa presidência colocar ou não o requerimento em votação”. REP: O governo conta com a aprovação da Reforma Trabalhista no Senado até o final de junho. HC ao vivo para o Jornal do Senado.