Comissões da Câmara e Senado debatem plano nacional de erradicação da febre aftosa

Transcrição
LOC: PLANO ESTRATÉGICO DO PROGRAMA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DA FEBRE AFTOSA É DISCUTIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELAS COMISSÕES DE AGRICULTURA DO SENADO E DA CÂMARA.
LOC: PARTICIPARAM DO DEBATE REPRESENTANTES DO SETOR AGROPECUÁRIO E DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO.
TÉC: O representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Marques, apresentou uma proposta inicial do planejamento estratégico para o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, prevista para ser executada até 2026. O objetivo é criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da doença sem o uso da vacinação. Marques destacou a importância do plano para que o país alcance destaque no mercado mundial de animais, protegendo o patrimônio pecuário e gerando o máximo de benefícios:
(Guilherme). Parecia ser utópico. Como vamos erradicar uma doença como essa? A gente controlava. O que nos permitiu, sem dúvida, erradicar a febre aftosa no Brasil. E essas mudanças só foram possíveis porque nós estávamos preparados e tínhamos um objetivo claro. E o Brasil tem que liderar esse processo dentro da América do Sul.
(REP) A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa, e afeta animais como bovinos, caprinos e suínos. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, elogiou a ação do governo para erradicação da doença no país, mas se mostrou preocupado com a execução do plano sem os recursos necessários:
(Waldemir) Essa é uma das coisas que eu acho que o plano tem que discutir. Esse plano tem tudo pra dar certo, desde que ele tenha recurso suficiente para que ele aconteça.
(REP) Na avaliação de Décio Coutinho, representante do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa, o sucesso do plano estratégico vai depender de como ele vai ser concretizado:
(Décio) O plano está bem estruturado. Mas o cumprimento do calendário proposto pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai depender de como vão se comportar e vão se comprometer para com a execução desse plano.
(REP) Entre as diretrizes estratégicas do plano estão a adequação e fortalecimento do sistema de vigilância e a agilidade e precisão no diagnóstico da doença. Da Rádio Senado, Gustavo Azevedo.