Ministros do TST entregam ao Senado documento criticando reforma trabalhista

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LOC: REPRESENTANTES DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO COMPARECEM AO SENADO PARA ENTREGAR DOCUMENTO SOBRE A REFORMA TRABALHISTA NESTA QUARTA-FEIRA. LOC: NA OPINIÃO DOS JURISTAS, A REFORMA VAI DIFICULTAR O ACESSO À JUSTIÇA DO TRABALHO, ENTRE OUTROS. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: Um grupo de ministros do Tribunal Superior do Trabalho entregou ao Senado uma lista de considerações jurídicas sobre a Reforma Trabalhista. O documento foi entregue ao senador Gladson Cameli, do PP do Acre, que presidia a sessão do Plenário no momento. Cameli garantiu que o documento seria entregue ao presidente da Casa Eunicio Oliveira e a todos os senadores. (Gladson Cameli) “Esta presidência irá encaminhar ao presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira, o documento de considerações jurídicas e ao mesmo tempo, pede aos funcionários da casa que o encaminhem aos demais senadores”. (Ana). Dos 27 ministros do TST, 17 assinaram o documento. No texto, os ministros apresentam ao presidente do Senado preocupação com o teor do projeto da Reforma Trabalhista em análise no Senado. Para os juristas, a reforma vai reduzir vários direitos trabalhistas dos brasileiros, no curto e longo prazo. O manifesto enumera dezenas de itens e destaca como situações mais graves a terceirização da mão de obra e a dificuldade no acesso à Justiça trabalhista. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, e que acompanhou os ministros ao Plenário, elogiou a iniciativa. (Paulo Paim) “E esse documento equilibrado, técnico, responsável até pela hierarquia, eu diria, do cargo de V. Exª é mais um documento do povo brasileiro, como aqui recebemos o documento da OAB sendo contra as reformas e pedindo "Diretas Já"; como recebemos documentos de todas as centrais, federações, confederações e outras entidades da sociedade civil”. (Ana). Os ministros que participaram da entrega do manifesto no Plenário foram Delaíde Alves Miranda Arantes, Hugo Carlos Scheuermann, José Roberto Freire Pimenta, Maria Helena Mallmann e Mauricio Godinho Delgado. Da Rádio Senado, ABS. PLC 38/2017