Relator diz que votação da reforma trabalhista na CAE está mantida — Rádio Senado
Reforma Trabalhista

Relator diz que votação da reforma trabalhista na CAE está mantida

23/05/2017, 23h10 - ATUALIZADO EM 23/05/2017, 23h14
Duração de áudio: 02:01
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública interativa para debater a reforma trabalhista. 

Presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), suspende reunião da comissão, depois que senadores de oposição protestaram contra a leitura do relatório de Ricardo Ferraço sobre o PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista. 

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: RELATOR DA REFORMA TRABALHISTA DIZ QUE VOTAÇÃO DO PROJETO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS ESTÁ MANTIDA PARA O DIA 30. LOC: OPOSIÇÃO VAI QUESTIONAR A NÃO LEITURA DO RELATÓRIO E PEDIR PRAZO MAIOR PARA DISCUTIR AINDA NA CAE AS MUDANÇAS NA CLT. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O senador Ricardo Ferraço do PSDB do Espírito Santo diz que será votado no dia 30 o relatório da Reforma Trabalhista. Ele esclareceu que é regimental o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, senador Tasso Jereissati do PSDB do Ceará, dar o relatório como lido mesmo que não tenha sido feita a leitura. Ferraço minimizou os recursos que serão apresentados pela oposição para tentar impedir regimentalmente a votação: (Ferraço) É um direito que a oposição tem, mas acho que ela perdeu muito sua credibilidade porque no lugar de debater, o que vimos ali foi a utilização da violência e da ofensa. Olha o calendário está programado para a próxima terça-feira. Na próxima terça-feira, tudo indica que poderemos estar debatendo e deliberando. REP: A líder do PT, senadora Gleisi Hoffmann do Paraná, vai requerer um novo prazo para discutir o relatório antes da votação. (Gleisi) Não estamos considerando o relatório lido. O relatório terá que ser lido na próxima semana. E ainda temos condições de pedir vistas para conhecermos melhor esse relatório, não pode ser assim não. REP: O líder do governo, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, disse que após votado pela Comissão de Assuntos Econômicos, o relatório passará pelas Comissões de Constituição e Justiça e Assuntos Sociais. Ele negou um eventual pedido de urgência para que o projeto seja votado diretamente pelo Plenário caso a oposição impeça a discussão nos colegiados. (Jucá) Não vai precisar pedir urgência porque temos um cronograma que estamos cumprindo. Se a oposição não cumprir, eles estarão faltando com a palavra. Portanto, vamos fazer o que precisa ser feito. REP: Mas o líder do PMDB, senador Renan Calheiros de Alagoas, considera a votação da Reforma Trabalhista prejudicada ao citar a crise política envolvendo Michel Temer. (Renan) Acho que não. O desgaste do governo se acentuou pela maneira atabalhoada que ele tentou impor essa agenda. O Brasil precisa de reformas claras, mas são reformas amplas. REP: O governo conta com a aprovação da Reforma Trabalhista em Plenário até o dia 12 de junho. Da Rádio Senado, Hérica Christian. PLC 38/2017

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