Comissões ouvem professores, sindicalistas e juízes sobre reforma trabalhista — Rádio Senado
Reforma Trabalhista

Comissões ouvem professores, sindicalistas e juízes sobre reforma trabalhista

17/05/2017, 17h58 - ATUALIZADO EM 17/05/2017, 17h58
Duração de áudio: 01:47
Waldemir Barreto / Agência Senado

Transcrição
LOC: MAIS UMA RODADA DE DEBATES EM TORNO DA REFORMA TRABALHISTA FOI REALIZADA NESTA QUINTA-FEIRA EM REUNIÃO CONJUNTA DAS COMISSÕES DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. LOC: PROFESSORES, SINDICALISTAS E JUÍZES PARTICIPARAM DA AUDIÊNCIA PÚBLICA. A REPORTAGEM É DE PAULA GROBA. TÉC: Opiniões distintas sobre a reforma trabalhista foram apresentadas durante a audiência pública conjunta nas comissões de Assuntos Econômicos e Sociais. O juiz do Tribunal Regional do Trabalho, Jorge Souto Maior, apresentou um resumo histórico sobre os direitos do trabalhador, defendendo que desde o descobrimento a lógica mercantilista se sobrepõe à social. Segundo ele, apesar de avanços com a Constituição de 88, o Brasil agora assiste ao debate de uma reforma, que visa interesses apenas econômicos. (SOUTO) É uma reforma trabalhista que não tem um projeto, não foi programada não está pensando em algo concreto. É um amontoado de interesses do conglomerado econômico. (Paula) O professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio, Márcio Camargo, afirmou que a CLT exclui muitos trabalhadores, principalmente os mais pobres, além de jovens e mulheres. Já o presidente da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, criticou a proposta que retira competências de sindicatos, como os acordos trabalhistas. Ele fez um apelo para que os senadores modifiquem a proposta aprovada na Câmara. Uma das senadoras que participou do debate, a peemedebista Kátia Abreu, de Tocantins, ponderou que é importante a atualização da Lei trabalhista, mas de maneira equilibrada. (KÁTIA) Sempre que pudermos modernizar uma legislação para que a sociedade seja pacificada é uma obrigação do Congresso Nacional. Nós só não podemos criar Leis e formas aqui dentro que vai dividir e trazer animosidade para a sociedade brasileira. O Senado é uma Casa revisora e é pacificadora. (Paula) Na próxima terça-feira, as duas comissões realizam o último debate sobre a reforma trabalhista, mesmo dia em que o relator, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, pretende apresentar o relatório. Da Rádio Senado, Paula Groba. PLC 38/2017

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