Projetos em tramitação no Congresso visam combater a obesidade — Rádio Senado
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Projetos em tramitação no Congresso visam combater a obesidade

Uma em cada cinco pessoas no Brasil é obesa. É o que revela pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde. Diversos projetos em análise no Senado (PLS 430/2016, PLC 61/2015, PLS 636/2015) buscam formas de conter o excesso de peso na população.

24/04/2017, 12h58 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h54
Duração de áudio: 02:14

Transcrição
LOC: UMA EM CADA CINCO PESSOAS NO BRASIL É OBESA. É O QUE REVELA PESQUISA DIVULGADA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE. LOC: DIVERSOS PROJETOS EM ANÁLISE NO SENADO BUSCAM CONTER O EXCESSO DE PESO NA POPULAÇÃO. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter) Uma pesquisa do Ministério da Saúde indicou que um em cada cinco brasileiros é obeso. Na última década, a taxa aumentou de 12 para cerca de 19 por cento da população, e o excesso de peso cresceu de 43 para 54 por cento. A obesidade e o sobrepeso são calculados a partir do IMC, o Índice de Massa Corporal, que leva em conta o peso e a altura. A pesquisa feita com 53 mil pessoas revelou mudanças nos hábitos alimentares e o aumento do consumo de álcool. Para tentar evitar o avanço da obesidade, o Senado analisou vários projetos sobre o tema. Entre eles, uma proposta aprovada na Comissão de Assuntos Sociais que obriga os supermercados e mercearias a oferecer uma gôndola exclusiva para a venda de produtos dietéticos, a fim de facilitar o acesso a esses produtos pelos consumidores obesos e com diabetes. Outro projeto em análise na Comissão de Assuntos Econômicos cria uma taxa de 20% para refrigerantes e outras bebidas açucaradas, como suco de caixinha. O autor, senador Jorge Viana, do PT do Acre, explicou que a medida visa reduzir o consumo excessivo de açúcar. (Jorge Viana) “Isso é problema gravíssimo de saúde. Países como Hungria, França e, por último, México, implantaram leis parecidas com essa, e o resultado veio rápido, com a redução da ingestão de açúcar. Eu sei que alguém vai reclamar que é mais imposto, mas não, é uma Cide dos refrigerantes, no valor de 20%. Mas o dinheiro vai direto para o Fundo Nacional de Saúde, lá eles seriam destinados para uma política de prevenção e de enfrentamento desse gravíssimo problema. (Repórter) O Senado ainda aprovou um projetoliberando a produção, comercialização e o consumo de remédios para emagrecer, proibidos em 2011 pela Anvisa. Para os senadores, os chamados inibidores de apetite aumentam as possibilidades de tratamento da obesidade. PLS 430/2016 - PLC 61/2015 - PLS 636/2015

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