Senadores baianos lembram os 25 anos da morte de Irmã Dulce — Rádio Senado
Memória

Senadores baianos lembram os 25 anos da morte de Irmã Dulce

09/03/2017, 19h03 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h57
Duração de áudio: 02:08

Transcrição
LOC: MORTE DE IRMÃ DULCE COMPLETA 25 ANOS. A BEATA, QUE CHEGOU A SER INDICADA AO NOBEL DA PAZ, FALECEU EM 13 DE MARÇO DE 1992. LOC: SENADORES BAIANOS LEMBRAM TRAJETÓRIA DA RELIGIOSA, RECONHECIDA PELO INTENSO TRABALHO SOCIAL. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO. TÉC: Beata Dulce dos Pobres, Bem-Aventurada Dulce dos Pobres ou simplesmente Irmã Dulce. Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914, na Bahia, e dedicou a vida à ajuda ao próximo. A vontade de ser religiosa começou quando ainda era criança. Já na adolescência, deu início ao desenvolvimento de sua missão, e acolhia os necessitados na própria casa. Mais tarde, já como freira, Irmã Dulce também ajudou na criação de um abrigo para os doentes, que depois se tornou o Hospital Santo Antônio, e até hoje atende milhares de pessoas. O senador Otto Alencar, do PSD baiano, que também é médico, lembra dos dias ao lado de Irmã Dulce, no hospital: (Otto) Eu convivi com um ser superior, do ponto de vista da solidariedade humana. Eu aprendi muito com a irmã Dulce. Tinha uma frase dela dizendo que qualquer pessoa que tem poder de ajudar a outra, pra ser nobre tem que ajudar o pobre. (REP) Nem a saúde debilitada permitiu que Irmã Dulce parasse de trabalhar. Foram mais de 50 anos dedicados inteiramente às obras sociais. No dia 13 de março de 1992, o “Anjo Bom da Bahia”, como também era conhecida, faleceu. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, destacou a generosidade da religiosa e inúmeras ações sociais: (Lídice) Sou testemunha dessa vida santa de Irmã Dulce dedicada aos que mais precisam, e é neste sentido que acho que a Bahia é grata a Irmã Dulce. E o Brasil inteiro precisa reconhecer a obra magnífica que Irmã Dulce desenvolveu na Bahia. (REP) Antes de morrer, Irmã Dulce foi indicada ao Nobel da Paz pelo então presidente José Sarney. Já depois do falecimento, recebeu o título de "Serva de Deus" do Papa João Paulo II. E, em 2011, foi beatificada pelo Papa Bento 16. Da Rádio Senado, Gustavo Azevedo.

Ao vivo
00:0000:00