Senado analisa propostas que proíbem a distribuição de sacolas plásticas pelo comércio — Rádio Senado
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Senado analisa propostas que proíbem a distribuição de sacolas plásticas pelo comércio

09/01/2017, 17h13 - ATUALIZADO EM 09/01/2017, 18h53
Duração de áudio: 02:26
Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Transcrição
LOC: SENADO ANALISA PROPOSTAS QUE PROÍBEM A DISTRIBUIÇÃO DE SACOLAS PLÁSTICAS POR ESTABELECIMENTO COMERCIAIS. LOC: O MATERIAL, QUE LEVA CERCA DE 450 ANOS PARA SE DECOMPOR, JÁ FOI PROIBIDO EM ESTADOS COMO SÃO PAULO E EM MINAS GERAIS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: A cada ano, um trilhão de sacolas plásticas são consumidas no mundo. No Brasil, aproximadamente um milhão e meio de unidades são distribuídas por hora. Apesar da praticidade das sacolas de plástico, gratuitas e descartáveis, o impacto ambiental é alto e já começa na produção, quando são consumidos petróleo ou gás natural, água e energia. O descarte incorreto dessas sacolas também aumenta a poluição, além de entupir bueiros e sufocar animais ao serem acidentalmente ingeridas. Para ajudar a reduzir o custo ambiental desse material, o Senado analisa um projeto que proíbe a utilização, a fabricação, a importação, a comercialização e a distribuição de sacolas plásticas que tenham em sua composição polietileno, propileno e polipropileno. O autor da proposta, o senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, defende que a tecnologia já permite a substituição do plástico por outros materiais. (Eduardo) “Não há mais necessidade, em função da alta tecnologia existente hoje e das novas práticas que nós temos de uso de fibras orgânicas de desutilização dessas sacolas dessa maneira.” (REP) Já o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, membro da Comissão de Meio Ambiente, acredita que a reciclagem seja, atualmente, a melhor solução. (Flexa) “A reciclagem é o caminho para o material plástico. Ele hoje já sofre um processo de reciclagem, mas não na quantidade necessária.” (REP) A proposta prevê, ainda, a realização de campanhas de conscientização feitas pelo Ibama, para que a população diminua a quantidade de sacolas utilizadas. Além de criar o hábito de recusá-las, o cidadão pode optar por transportar suas comprar em caixas de papelão ou sacolas retornáveis. Caso não seja possível dispensar as sacolas plásticas, a dica é utilizar toda a sua capacidade, distribuindo bem os itens. A Comissão de Constituição e Justiça também analisa uma proposta que obriga estabelecimentos comerciais a substituir, em um prazo de cinco anos, sacolas plásticas por outras que possam ser reutilizadas e confeccionadas em material reciclável e resistente ao uso. Ela foi sugerida por um estudante que participou do Projeto Jovem Senador, em 2012. Da Rádio Senado, Marcella Cunha PLS 322/2011 PLS 439/2012

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