CAS realizou sete audiências públicas com o tema "saúde" em 2016 — Rádio Senado
Balanço 2016

CAS realizou sete audiências públicas com o tema "saúde" em 2016

22/12/2016, 11h20 - ATUALIZADO EM 22/12/2016, 11h20
Duração de áudio: 02:18
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: A LIBERAÇÃO DA “PÍLULA DO CÂNCER”; A ADOÇÃO DE NOVAS REGRAS PARA REGISTRO DE MEDICAMENTOS E A CLASSIFICAÇÃO DA FIBROMIALGIA COMO DOENÇA CRÔNICA FORAM ALGUNS DOS TEMAS DE SAÚDE DEBATIDOS EM AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS EM 2016. LOC: A CAS TAMBÉM OUVIU O NOVO MINISTRO DA SAÚDE, QUE NEGOU INTENÇÃO DE REVER A GRATUIDADE DO SUS. RELEMBRE, NESTA REPORTAGEM DE MARCELA DINIZ: (Repórter) Das 11 audiências públicas promovidas pela Comissão de Assuntos Sociais em 2016, sete foram sobre temas de Saúde. O ano começou com a polêmica da liberação da fosfoetanolamina sintética, a “pílula do câncer”, antes do registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA; o que levou a outro debate, no colegiado: sobre a necessidade de tornar mais rápido e transparente o processo de registro de novos medicamentos no Brasil. A senadora Marta Suplicy, do PMDB paulista, estranhou o fato de alguns remédios serem liberados mais rápido do que outros, de igual importância: (Marta Suplicy) eu não estaria indo tão longe ao sugerir uma CPI, mas podemos chegar a isso, porque só uma investigação a fundo de quem pleiteia e quem está lá “de rei” é que vai nos dar a clareza do porquê alguns medicamentos vão mais devagar que outros. (Repórter) Em julho, a CAS ouviu o ministro da Saúde, Ricardo Barros, explicar sua declaração à imprensa, sobre a necessidade de “repactuação” das obrigações do Estado na área de saúde, o que levantou suspeitas sobre o fim da gratuidade no Sistema Único de Saúde, o SUS. Barros negou essa intenção: (Ricardo Barros) “quem leu a entrevista sabe que eu não falei aquilo. Fica claro que eu não me referi ao redimensionamento do Sus. (Repórter) O debate sobre a classificação da fibromialgia como doença crônica, pedido pela senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, atraiu a atenção dos pacientes, que enviaram suas mensagens ao Senado: (Ana Amélia) Lorrane de Castro Alves, de Santa Catarina: “São 10 anos de dores, sem folga, sem férias, cada vez aumentam mais; às vezes não quero mais existir”. Gilda Varella, de Minas Gerais: “Somos tratados como loucos, dizendo tudo o que sentimos é imaginário. Adriana Nogueira, do rio de Janeiro: “Dignidade, respeito e compreensão são imprescindíveis para os fibromiálgicos. (Repórter) A aplicação das leis que garantem ao paciente com câncer o início do tratamento em até 60 dias e a reconstrução mamária imediatamente após a mastectomia também foram debatidas na CAS, durante o “Outubro Rosa”. Os integrantes da comissão promoveram ainda audiência sobre o avanço do diabetes no Brasil e sugeriram a criação de centros de tratamento da doença em todo o país.

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