Projeto que legaliza os jogos de azar no Brasil será analisado pela CCJ em 2017

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LOC: O PROJETO QUE LEGALIZA OS JOGOS DE AZAR NO BRASIL SERÁ ANALISADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA EM 2017. LOC: A DECISÃO FOI TOMADA EM PLENÁRIO PELOS SENADORES, E O NOVO RELATOR SERÁ DEFINIDO APÓS O INÍCIO DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS, EM FEVEREIRO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TEC: (1219A03 T: 1’43” – MARCELLA /) A proposta que legaliza os jogos de azar será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ser colocada novamente na pauta de votações do plenário. O texto já foi aprovado pela Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional, mas por 44 votos a 19, os senadores decidiram que também era preciso ser examinado pela CCJ. Na opinião do autor da proposta, o senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, a atual proibição dos jogos no Brasil só impede que o dinheiro fique no país. (CIRO NOGUEIRA): “Milhões e milhões de reais são tirados do nosso País através das apostas on-line, que têm crescido hoje. Estima-se que hoje, Senador Collor, mais da metade do jogo do mundo está nas apostas on-line. É chegada a hora de o País ter o benefício de uma situação que já existe, e, em relação à qual, muitos querem tapar os olhos.” (REP) Segundo o senador Ciro Nogueira, com a legalização, uma receita anual de quase 20 bilhões de reais seria gerada para os cofres públicos. Porém, o senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo, criticou o fato de 65% dos cassinos serem abertos prioritariamente nas regiões Norte, nordeste e Centro-Oeste. (Magno): “Exatamente nas áreas mais pobres do País, para produzir mais dependentes e indoutos? A jogatina no Brasil não servirá para nada mais, senão para lavar dinheiro do narcotráfico, lavar dinheiro da contravenção, lavar dinheiro de corrupção.” (REP) O relator da proposta na CCJ será definido no retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro. A legalização dos jogos de azar faz parte da Agenda Brasil, uma pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de incentivar a retomada do crescimento econômico do país. Da Rádio Senado, Marcella Cunha PLS 186/2014