Eduardo Amorim manifesta preocupação com crescimento do número de vítimas de doenças renais — Rádio Senado
Saúde

Eduardo Amorim manifesta preocupação com crescimento do número de vítimas de doenças renais

15/12/2016, 14h13 - ATUALIZADO EM 15/12/2016, 14h13
Duração de áudio: 02:02
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADOR EDUARDO AMORIM, DO PSC DE SERGIPE, MANIFESTOU PREOCUPAÇÃO COM O CRESCIMENTO DO NÚMERO DE VÍTIMAS DE DOENÇAS RENAIS. LOC: UM EM CADA DEZ BRASILEIROS SOFRE DE ALGUM TIPO DE DOENÇA RENAL. OS DADOS SÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, A SBN. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER THIAGO MELO. TÉC: Segundo a SBN, cerca de 13 milhões de brasileiros apresentam algum grau de problema renal e pelo menos 95 mil estão em estado grave. As chances do sofrimento são maiores para pessoas com pressão alta, diabetes e obesidade. O senador Eduardo Amorim, do PSC de Sergipe, que também é médico, chamou a atenção para os problemas enfrentados pelos doentes ao tentarem atendimento nas clinicas de hemodiálise, procedimento usado para o tratamento das doenças renais. Ele criticou os atrasos ocorridos durante os repasses de pagamentos do SUS às clínicas e lembrou do seu estado, que segundo ele, nos últimos seis anos, não promoveu nenhum transplante de rim. (Amorim) No nosso País o número de pacientes com doença renal crônica está crescendo e, pela grande mudança epidemiológica, demográfica e nutricional nos últimos 30 anos, lamentavelmente, continuará aumentando. Este fato interfere diretamente na vida dos pacientes e de suas famílias, no Sistema Único de Saúde e em todas as esferas de governo. (REP) A SBN destaca que pelo menos 5 mil e quinhentos transplantes de rins são feitos todos os anos no país. Porém, apenas 7 por cento dos municípios brasileiros têm unidades de hemodiálise. E pelo menos 80 por cento dos pacientes são atendidos pelo SUS. Amorim questionou a defasagem entre o custo do exame e o repasse às clinicas, o que segundo ele, é um desestímulo para subsidiar a terapia. (Amorim) Sou médico e sei que a carência na área da saúde é muito grande. Diariamente, milhares de pacientes procuram atendimento adequado e, lamentavelmente, o que a maioria encontra é uma espera de meses por uma consulta. Em alguns casos, chegam a esperar anos em uma fila para ter atendimento especializado. (REP) A taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento chega a quinze por cento. A doença renal crônica já mata mais pessoas que o câncer de mama. Da Rádio Senado, Thiago Melo.

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