Senadores condenam invasão do Plenário da Câmara dos Deputados

Transcrição
LOC: A INVASÃO DO PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS POR UM GRUPO DE APROXIMADAMENTE 50 MANIFESTANTES REPERCUTIU NO PLENÁRIO DO SENADO.
LOC: OS SENADORES FORAM UNÂNIMES AO CONDENAR O ATO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC): Entre as reivindicações do grupo que ocupou o plenário da Câmara dos Deputados está a implantação da escola sem partido, o fim dos supersalários e a intervenção militar no Brasil. A invasão fez com que a sessão que acontecia no momento fosse suspensa. Para o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo, a motivação do grupo é o que menos importa:
(ALOYSIO NUNES – 9’’): Esse comportamento não se sustenta diante da ordem democrática. É um comportamento criminoso que deve ser punido com o maior rigor e não pode ser tolerado.
(MAURÍCIO): O senador Garibaldi Alves Filho, do PMDB do Rio Grande do Norte, ex-presidente do Congresso, considerou a invasão um atentado contra a democracia:
(GARIBALDI ALVES – 13’’): É uma casa do Congresso Nacional. Nós não podemos permitir que as instituições democráticas sejam alvos de atentados como esse.
(MAURÍCIO): O senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, seguiu a mesma linha e disse que interromper o funcionamento do Poder Legislativo é golpe:
(RAIMUNDO LIRA – 17’’): Nós sabemos que invasão de Parlamento democrático é golpe de Estado. E a Constituição Brasileira tem todas as medidas que poderão ser usadas contra golpistas. Não são militantes, são golpistas.
(MAURÍCIO): O segundo vice-presidente do Senado, Romero Jucá, do PMDB de Roraima, em nome da Comissão Diretora da Casa, também repudiou a invasão do plenário da Câmara:
(ROMERO JUCÁ – 9’’): A Mesa do Senado condena essa invasão. Não é dessa forma que se faz em países civilizados e nós não vamos compactuar com esse tipo de violência.
(MAURÍCIO): Os manifestantes foram retirados do plenário da Câmara por volta das seis e meia da noite. Mas por causa da ocupação, a sessão do Congresso Nacional prevista para o fim da tarde teve que ser cancelada. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.